A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), Rosana Nascimento, convocou uma assembleia-geral para deliberar sobre a dada do início da greve dos professores e funcionários administrativos. A consulta acontecerá logo após o Carnaval, no dia 12. A pauta de reivindicações é a mesma que resultou da greve de 65 dias em 2015. O governo não apresentou nenhuma proposta, mantenho a promessa de conceder reajustes apenas em 2017.
“Chegamos à metade de janeiro e temos mais quinze dias de fevereiro para ouvirmos o governo. Queremos mais transparência nessas medidas duras para fechar escolas e a substituição dos vigias por computadores. Nossa pauta atende toda a categoria nas demandas mais urgentes e estamos cobrando a correção das perdas salariais e o reenquadramento escalonado dos servidores da educação”, destacou Rosana Nascimento.
O comando de greve, juntamente com a diretoria, decidiu retomar as mobilizações em todas as instituições de ensino e fortalecer os conselhos escolares para acompanhar a funcionalidade da educação pública.
As principais reivindicações são: VDP de 2015 dos professores; aposentadoria das professoras na última referência; piso dos funcionários profissionalizados (equivalente ao piso do Magistério); equiparação de provisórios e efetivos; carreira dos técnicos concursados; e lei de gestão democrática; licença-prêmio; construção de um calendário de liberação das licenças por município; reordenamento e fechamento de escolas.
O Sinteac tem interesse em discutir outros assuntos como terceirização; segurança nas escolas (vigias); 50% da VDP sem utilizar os critérios de pagamento em março; saúde do trabalhador; reenquadramento de professores e funcionários; criar a tabela dos técnicos profissionalizados; reformulação do PCRR em 2014; piso dos profissionalizados; pagamento da sexta-parte e retroativo; desconto da contribuição sindical; pagamento da diferença do décimo-terceiro salário, entre outros.