Sinteac garante folha suplementar aos trabalhadores que tiveram salário de março bloqueados

O governo do estado, através da Secretaria de Educação, garantiu pagar, em folha suplementar, os trabalhadores da Educação excluído do calendário de pagamento de março. O setor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), conseguiu provar que o bloqueio dos salários por falta de recadastramento foi uma atitude arbitrária.

“Não sabemos quantos funcionários foram prejudicados, mas nós recebemos no sindicato muitas reclamações, inclusive queixas feitas pessoalmente pelos servidores. Em salário não se pode mexer”, afirmou a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento.

Os advogados do sindicato orientam os servidores lesados a fazerem o recadastramento imediatamente, pois a folha suplementar só poderá ser confeccionada mediante a aparição dos nomes desses trabalhadores no sistema. “Não é justo. Tenho contas a pagar. Não sou fantasma, nem uma má servidora. Por algum motivo não me recadastrei. Mas o meu salário é religioso. Tenho 26 anos de Educação. Agora não posso pagar sequer a minha luz”, protestou a coordenadora pedagógica Ineide Mendes.

Por meio de decreto, o Estado criou regras que, dentre outras medidas, impôs aos funcionários a penalidade de cortar os salários caso o recadastramento não fosse feito até a data estabelecida.

“Muitos que trabalharam o mês inteiro não receberam um centavo sequer. O governo tem outros meios legais para orientar os servidores. Bloquear os salários, repito, foi uma medida muito antipática e grosseira”, concluiu a sindicalista. Ao Sinteac, os gestores da SEE informaram que na próxima segunda-feira será anunciada a data em que a folha suplementar estará disponível para visualização no Portal do Servidor. (Assessoria)

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