Com uma programação múltipla, diversos espetáculos circulam pelas capitais e cidades do interior do Brasil, viabilizando a troca de experiências entre grupos de teatro de todo o Brasil. No Acre o Projeto Palco Giratório já é sinônimo de qualidade nas artes cênicas.
Com mais de quinze anos no estado o projeto cada vez mais busca o intercambio entra artistas e comunidade local, para isso o Sesc Acre continua apostando em dos mais importantes instrumentos de fomentação da cultura criado pela instituição. Este ano no Acre mais uma vez foram programadas cinco etapas.
Confira
15/06 – apresentação – (Teatro de Arena) – quarta-feira – 20h.
Com parco aparato tecnológico, a trama se desvela sustentada pela cumplicidade e o diálogo corporal num jogo físico e rítmico, cênico e sonoro, alternando sons e silêncios, movimentos e pausas, ininterruptamente…
Uma ‘cena bruta’, com duas pessoas distintas, frente a frente, lado a lado, na lida, na luta, entre a certeza e a dúvida, ora duo ora duelo. Um e outro, você e outro você, você e você mesmo. Dobrado, fingido, forjado. Dúplice.
18/09 – apresentação (Teatro Plácido de Castro) – domingo – 20h.
19/09 – apresentação local (calçadão do novo mercado velho) – 19h. segunda-feira.
A Gigantea – com o apoio da anistia internacional (França). Em uma região desértica de um país imaginário, o menino Makou vive com sua mãe. Todos os dias ele sai à procura de água. Certa manhã Makou é sequestrado por um tirano, líder de um exército de seres híbridos (homens/bestas), que o recrutam à força e o transformam em um menino soldado. Começa, então, sua luta por sobrevivência e seu nomadismo. A inocência o abandona mas, em sonho, ele procura reconquistar a infância e reencontrar A Gigantea, a raiz que fornece água, o ouro azul.
24/09 – apresentação espetáculo – (Teatro Plácido de Castro) – sábado – 19h30.
Premiada e reconhecida pelos espetáculos infantis, a Nau de Ícaros volta a produzir um espetáculo para crianças depois de dez anos. Dessa vez, decidida a voar alto, feito “A.N.J.O.S”. A história de Nuno e seus amigos Ana, Nico, Jonas, Olivia e Suriá, a divertida “gangue” dos A.N.J.O.S. fala de perdas e da aventura que é crescer de maneira sutil e divertida.
Uma jornada quarto adentro, de brincadeira em brincadeira, os personagens vão puxando histórias, remendando pensamentos, consertando medos, costurando sonhos, navegando pela imaginação.
12/11 – apresentação – sábado – Teatro de Arena – 20h.
O espetáculo conta a história de personagens num momento de adaptação como meio de sobrevivência: Um diretor teatral frustrado que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; Uma atriz recém-chegada à cidade grande que precisa se acostumar à solidão do novo estilo de vida; Uma transexual que adaptou seu corpo para poder seguir vivendo nele; Um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações da espécie. Todos estão unidos por um drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir… como se um escritor escrevesse ou adaptasse suas histórias, recriando, agregando e, o mais temível, eliminando personagens.