Numa reunião com apoiadores do governo, Maduro afirmou que se os cenários de violência aumentarem, não hesitará em “fazer o decreto para lutar pela paz e segurança do país”.
A declaração do presidente foi feita após as manifestações da oposição em várias cidades, para exigir um referendo destinado a acabar com o governo de Nicolás Maduro.
Milhares de manifestantes protestaram no centro de Caracas, ultrapassaram as barreiras policiais e se dirigiram ao Conselho Nacional Eleitoral, obrigando as forças de segurança a usarem gás lacrimogêneo.
Na segunda-feira (16), Maduro decretou “estado de exceção e de emergência econômica” em todo o país por 60 dias, aumentando assim os seus poderes sobre a segurança, a distribuição de alimentos e a área de energia.
Entretanto, o Parlamento venezuelano, onde a oposição tem maioria, rejeitou na terça-feira o estado de exceção e emergência econômica.