Segundo o jornal britânico “The Telegraph”, Kevin Wang, analista de tecnologia da consultoria IHS, diz ter contatos na cadeia de fornecimento da Apple que o informaram que o iPhone 7, a ser lançado possivelmente em setembro, viria com 32 GB como o seu armazenamento mínimo.
Atualmente toda a linha iPhone –modelos 6, 6 Plus, 6S, 6S Plus e SE–é vendida com opções de 16 GB e 64 GB. Os aparelhos 6S e 6S Plus ainda têm opções com enormes 128 GB. Ao contrário das fabricantes de celulares Android, tradicionalmente a Apple não coloca em seus smartphones uma entrada para cartões externos de memória, que seriam uma alternativa ao armazenamento interno. E usuários do sistema iOS costumam se queixar do tamanho que as atualizações ocupam na memória.
O primeiro modelo da linha a adotar os 16 GB de memória como a quantidade mínima foi o 4S, lançado em 2011. Já o último modelo a usar 8 GB –insuficiente para o tamanho dos aplicativos atuais– foi o iPhone 5C, o “barato” da linha que custava caro no Brasil.
Se o rumor se confirmar, o iPhone 7 irá na onda do seu principal rival, a linha Galaxy S da Samsung. Os modelos mais recentes da marca coreana, o S7 e S7 Edge, já têm os modelos iniciais com 32 GB como armazenamento mínimo. Com os iPhones seguindo a tendência, o restante da indústria de celulares irá se adequar a isso nos anos seguintes.
Outro modelo top de linha Android que já abraçou os 32 GB foi o LG G5, que chegará ao Brasil em junho na versão “menor”, a SE, com 3 GB de memória RAM e processador Snapdragon 652 –o G5 original tem 4 GB e Snapdragon 820.