O tenente da Polícia Militar coronel Athaualpha, em entrevista na manhã desta terça-feira (24), negou as acusações feitas por estudantes da escola Humberto Soares de que os policiais agiram com truculência no dia da manifestação realizada no último dia 20.
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De acordo com ele, a polícia foi acionada pela direção da escola porque os professores estavam trancados dentro de uma sala, acuados por alunos, que soltavam bombas dentro de sala de aula.
“A polícia foi lá para acabar com a violência que estava sendo feita pelos alunos e, ao chegarem lá, foram recebidos com agressões e hostilidade. Esta é a grande verdade, inclusive dois policiais levaram tapa no rosto, ficando com marcas.”
Athaualpha lembra que, antes do ocorrido, a polícia já havia sido procurada pela direção da escola para realizar um trabalho de prevenção a respeito do uso, consumo e venda de entorpecentes e que na escola havia pessoas interessadas em que isso não acontecesse.
“O que eu percebi, durante o trabalho, é que algumas pessoas que têm interesse, que traficam para as crianças e adolescentes. É exatamente disso que estou falando, ficaram interessadas que a polícia não fizesse o trabalho preventivo, gerando então as movimentações”, ressaltou.
O tenente ainda revelou que a manifestação violenta dos alunos foi marcada por uma minoria através das redes sociais e que chegou a procurar o pai de um aluno, que disse não estar ciente de que o filho estaria envolvido, mas que iria tomar providências.
“Nós fomos lá para retomar a paz, fomos para conter a violência, que é a nossa missão constitucional, e nós não vamos permitir que ações dessa natureza se repitam. A polícia estará presente fazendo a prevenção e garantindo o ensino das pessoas que querem realmente aprender”, finalizou Athaualpha.