Apesar da fiscalização da PRF, condutores ainda se arriscam a dirigir bêbados

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Agentes da PRF durante barreira policial

Apesar da fiscalização constante da PRF, alguns condutores ainda se arriscam a dirigir sob a influencia de álcool nas rodovias federais

Os Agentes de plantão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam 05 condutores embriagados no último final de semana. Os fatos aconteceram nas cidades de Ji-Paraná/RO, Vilhena/RO e Pimenta Bueno/RO.

Foram realizados no fim de semana 691 testes de alcoolemia ao longo das rodovias federais do estado. Treze condutores foram autuados por embriaguez e 5 foram presos pela mesma infração e encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil dos municípios. Eles responderão por crime de trânsito e poderão ter suspenso o direito de dirigir por até doze meses.

Segundo os relatos das ocorrências, a primeira prisão foi registrada por volta das 3H15 deste último sábado (11), os policiais da PRF realizaram operação lei seca, no quilômetro 340 da BR 364. Ao avistar o motorista do veículo TOYOTA/COROLLA XL, ano 2003, cor bege, realizando retorno sobre a via e desviando da fiscalização, os agentes iniciaram acompanhamento tático, abordando o veículo na Rua Júlio Guerra. Realizado procedimentos de fiscalização, os policiais notaram que o condutor apresentava forte odor de álcool, olhos vermelhos, e em seguida o motorista confirmou ter ingerido bebidas alcoólicas. Convidado a efetuar o teste de etilômetro, que acusou em 0,69 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões (mg/l).

Às 18H30, os agentes da PRF abordaram o veículo HONDA/CG 150 TIT, cor preta, ano 2008, no quilômetro 16 da BR 364, conduzido por um homem de 34 anos de idade na companhia de sua esposa de 30 anos e sua filha de 4 anos de idade. Os agentes constataram que o condutor apresentava visíveis sintomas de embriaguez e em seguida o convidaram a realizar o teste de etilômetro. Ao ser realizado, obteve o resultado de 0,98 mg/l, nível acima do permitido em lei.

Na tarde deste último sábado (12), a equipe de plantão da PRF abordou o veículo VW/GOL 1.0, cor vermelha, ano 2003 durante fiscalização, no quilômetro 204 da BR 364. Os policiais constataram que o condutor de 32 anos apresentava sinais de embriaguez, como, olhos vermelhos e odor etílico no hálito. Realizado teste de etilômetro, este acusou 0.432 mg/l. Questionado sobre o fato, o condutor afirmou que teria consumido apenas cerveja.

Às 21H30 do mesmo dia, os policiais rodoviários federais de plantão foram acionados pela Polícia Militar (PM), para registrar a ocorrência do acidente de trânsito ocorrido na AV. Paraná e a BR 174, em Vilhena/RO. O acidente envolvia a motocicleta Honda/CG 150 Fan, cor preta, ano 2011, conduzida por um homem de 24 anos e uma bicicleta. Durante os procedimentos do atendimento, os policiais notaram que o condutor da motocicleta estava com a capacidade psicomotora alterada, em estado desorientado, dificuldade no equilíbrio, fala alterada, arrogância, olhos vermelhos e odor de álcool no hálito. Solicitado a realizar o teste de etilômetro, o jovem recusou a efetuá-lo.

Por fim, às 22H20, os policiais da PRF realizavam o patrulhamento de rotina no quilômetro 206 da BR 364, quando avistaram a motocicleta HONDA/CG 150 TITAN, cor preta, ano 2009, desviando da fiscalização e evadindo-se do local. A equipe realizou acompanhamento tático e em seguida obtiveram êxito, abordando o condutor de 32 anos de idade. Os agentes constataram que o motociclista era inabilitado e apresentava sintomas de embriaguez. Efetuado o teste de etilômetro, que constou o resultado de 0.423 mg/l, limite acima do permitido em lei.

Neste ano, a PRF já efetuou o teste etílico em 35.543 condutores, sendo que 206 foram autuados por dirigir sob efeito de álcool e 114 presos.De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a conduta de dirigir sob efeito de bebida alcoólica é crime. A comprovação pode ser feita pelo teste do etilômetro, quando este vier a registrar ao menos 0,30 mg/l de álcool no sangue. A pena para quem for flagrado dirigindo embriagado é de seis meses a três anos, além de multa e suspensão da permissão para dirigir, que também pode ser cassada. (Ascom PRF)

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