Em maio, Rio Branco foi a capital que registrou menor custo do conjunto básico de alimentos entre 27 capitais brasileiras. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com informações divulgadas pela assessoria de comunicação da instituição, o conjunto de gêneros básicos alimentícios custou R$ 335,31 e diminuiu -2,49% em relação a abril. Nos cinco primeiros meses do ano, a cesta acumulou taxa de 7,83%.
Em maio, as altas foram detectadas no feijão carioquinha (3,22%), pão francês (1,69%), açúcar cristal (0,77%) e carne bovina de primeira (0,23%). Já as reduções ocorreram na manteiga (-0,16%), farinha de mandioca (-0,32%), leite integral (-0,56%), arroz agulhinha (-0,64%), óleo de soja (-0,72%), café em pó (-0,90%), banana (-5,01%) e tomate (-14,14%).
O trabalhador rio-branquense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir, em maio, 83 horas e 50 minutos, menor que a jornada de abril: 85 horas e 58 minutos.
Em maio de 2016, o custo da cesta em São Paulo comprometeu 41,42% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em abril, o percentual exigido era de 42,47%.
Custo da cesta básica aumenta em 17 cidades
Em maio, houve elevação do custo do conjunto de alimentos básicos em 17 das 27 capitais brasileiras, de acordo com o levantamento. As maiores altas ocorreram em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%) e as quedas mais expressivas foram verificadas em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%) e Rio Branco (-2,49%).
São Paulo foi a capital que registrou o maior custo para a cesta básica (R$ 449,70), seguida de Porto Alegre (R$ 443,46) e Brasília (R$ 441,60). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 335,31), Natal (R$ 337,49) e Aracaju (R$ 344,83).
Entre janeiro e maio de 2016, todas as cidades acumularam alta, exceto Florianópolis (-0,81%). As maiores variações foram observadas em Goiânia (14,80%), Belém (14,50%), Aracaju (12,78%), Salvador (12,69%) e João Pessoa (11,29%). Os menores aumentos ocorreram em Campo Grande (3,39%), Porto Velho (3,84%) e Porto Alegre (4,49%). (Assessoria)