19 de abril de 2024

Uso do cobre em carrinhos de compras pode prevenir contágio do H1N1

carro de compras

O Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) tem se esforçado para informar e conscientizar o mercado a aderir ao cobre/Foto: Reprodução

Com o aumento dos casos de H1N1, substituir os cabos de plástico dos carrinhos de supermercados por barras de cobre pode ser uma alternativa para deixar o ambiente mais seguro e a superfície de contato livre da contaminação por vírus e bactérias nocivos à saúde.

Ainda em 2008, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (em inglês, Environmental Agency Protection, mais conhecida como EPA) comprovou que o cobre é um metal antimicrobiano. Isso quer dizer que as propriedades do cobre eliminam mais de 99,9% das bactérias, o que se dá em apenas duas horas de exposição. A comprovação é um marco e, de lá para cá, tem incentivado setores da indústria e do varejo de vários países a instalarem itens de cobre em instalações e artefatos de uso coletivo.

O Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) tem se esforçado para informar e conscientizar o mercado a aderir ao cobre. Em um país de proporção continental, este é um trabalho que demanda tempo, mas que tem gerado frutos. No setor supermercadista, por exemplo, o Varanda Frutas, em São Paulo, fez a substituição dos cabos dos carrinhos por barras de cobre antimicrobiano, visando a segurança de seus clientes. Também há bons exemplos na área da saúde e da educação com uso do cobre em hospitais e escolas para inibir a proliferação de microorganismos e prevenir infecções.

Ainda estamos distantes do ideal, é verdade, mas não se pode negar que o Brasil tem tido avanços nessa área de prevenção com alguns fabricantes incorporando a liga de cobre a artefatos utilizados em estações de trens e metrôs, estacionamentos, rodoviárias, edifícios públicos, hotéis, restaurantes, entre outros locais com grande circulação de pessoas.

Além da Influenza A (H1N1), o cobre antimicrobiano também elimina o vírus da Salmonella e o E. Coli. É preciso que o setor varejista, em larga escala, compreenda que o cobre pode inibir esses agentes patológicos, ajudando no combate a infecções virais, como as transmitidas pelo H1N1, de forma a aumentar a segurança da população.

Por Antonio Maschietto Jr, diretor executivo do Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre).

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