Finalizando as amarrações
A chapa da Frente Popular em Rio Branco foi definida e terá o prefeito Marcus Alexandre (PT) candidato à reeleição na Capital, tendo como vice a ex-tucana Socorro Neri (PSB). As definições que ainda vêm sendo organizadas dentro da FPA são as coligações proporcionais de candidaturas a vereador.
Mandam em tudo
Um presidente de um dos partidos ‘nanicos’ da FPA informou à coluna que os dirigentes do PT querem mandar até nas coligações que eles não participam. “Querem enquadrar tudo do jeito deles, esquecem que existem dirigentes nos demais partidos”, desabafou.
Ela derrubou os grandes
Tudo vem convergindo para que a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) seja a única candidata com chances reais de vencer Marcus Alexandre. A concorrente vem com campanha providenciada, uma coligação de partidos que apresentam chapas excelentes de pré-candidatos a vereador e ainda conversou com a comunidade para fazer seu projeto de governo.
Preparada para enfrentar o PT
Sinhasique vem se preparando há muito tempo para enfrentar no discurso o prefeito Marcus Alexandre, que ainda consegue se desvincular da imagem PT atolado em corrupção. Os debates de propostas na TV e no Rádio serão essenciais para alavancar a campanha dos candidatos e definir a escolha do eleitorado.
Interesse do povo?
O deputado César Messias (PSB) fez o contribuinte pagar R$ 34 mil por uma pesquisa. A nota de serviço, que inclusive já foi paga dia 14 de junho deste ano, contém a seguinte descrição: “Assessoria ou Consultoria de qualquer Natureza, não contida em outros itens desta lista, análise, exame, pesquisa, coleta, compilação, e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares”.
Prestar contas
A pesquisa contratada pelo gabinete do deputado deveria ser divulgada, afinal foi paga com verba indenizatória. Por isso, se torna público o dever do parlamentar divulgar o resultado dos dados colhidos.
Será que ele sabe?
Os órgãos de controle e fiscalização devem agir rápido e saber qual tipo de serviço foi realizado. Lembrando que pesquisas de cunho eleitoral pagas com dinheiro público são proibidas pela legislação vigente no país. Certo, deputado?
Difícil falar com a excelência
A coluna tentou entrar em contato com o gabinete do deputado César Messias no objetivo de solicitar uma cópia da pesquisa. Entretanto, das 15 até às 18 horas, horário de Brasília, ninguém atendeu as ligações.
Desafiando o psicólogo
O professor e psicólogo Sérgio Ricardo, membro da executiva do PMDB, assumiu a Diretoria de Saúde Indígena no Acre. Nesta segunda-feira (18) ele se reuniu com representantes indígenas para se apresentar e falar do seu trabalho frente ao órgão. “Serjão”, como é conhecido popularmente, tem um grande desafio, garantir uma política que contemple realmente as comunidades indígenas.
Respeito ao dinheiro público
O prefeito de Brasileia em exercício, Jorge da Fazenda (PSD), promete respeito ao dinheiro público. Ao chegar à prefeitura na manhã desta segunda-feira, Jorge se aconselhou com uma ex-secretária da administração municipal, que passou pelas gestões de diversos prefeitos e deu segmento às ações administrativas. Pelo visto, Jorge vai trabalhar abrindo as portas para os órgãos de fiscalização.
Não tem conversa em Tarauacá
O vereador Mirabor (PMDB) não abriu um milímetro para a ex-prefeita de Tarauacá, Marilete Vitórino, pré-candidata a prefeita. O peemedebista anunciou nas redes sociais a convenção que vai homologar seu nome como candidato a prefeito.
Operação sem fissura
O vereador também deve lembrar que até os 45 minutos do segundo tempo os caciques podem mudar o jogo. Mais um município para os grandes da política de oposição resolverem com muito debate para não deixar fissuras na “operação união”.
Escondido por um tempo
O deputado Leo de Brito (PT) sumiu dos debates polêmicos na Câmara dos Deputados. Um petista de alta patente informou à coluna que ele vem preservando a imagem, que ficou bastante arranhada com o apoio incondicional a presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
Defende seu grupo político
Leo de Brito é um jovem inteligente, bom de ideias e que defende seu grupo político. Se expõe menos que o deputado Sibá Machado (PT), que foi líder do PT. No entanto, o grande problema é que defendendo o projeto petista, Leo bateu de frente com a insatisfação popular que desejava ver a presidente afastada do cargo.
União difícil de ser feita
O deputado Major Rocha (PSDB) bateu o martelo dizendo que aceita conversar com os líderes de partidos de oposição em busca da união em Rio Branco pela prefeitura. Mas deixou as condições bem claras: “Queremos incluir o PR da ex-deputada Antônia Lúcia nos debates e os dirigentes do PMDB devem dialogar as pré-candidaturas em alguns municípios”, disse Rocha.