Ficar quieto pode ser melhor
Nenhum afilhado político de Tião ou Jorge Viana, ou de qualquer outra expressiva liderança política acreana teve tantos votos como o ex-deputado federal Marcio Bittar. Foram quase 53 mil votos, que por sinal, arrastaram a missionária Antonia Lúcia para uma cadeira na Câmara Federal. Se Bittar pensasse duas vezes ficaria quieto na sua zona de conforto e se dedicaria apenas em cuidar da eleição do seu filho João Paulo para a Câmara de Vereadores. Não vale a pena se desgastar com um a oposição louca como essa do Acre.
Luvas caras
Alguém sabe explicar como a compra de 20 caixas de luvas de látex descartáveis, sem talco, tamanho ‘G’, que custam R$ 27,00 a unidade, geram uma despesa de R$ 1.350,00? A prefeitura de Rio Branco sabe. Está no Extrato da ata de registro de preços nº 016/2016, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (DOE 15/07).
Sun Tzu
Sobre a arte de incendiar, Sun Tzu diz: “Prepara primeiramente todos os materiais combustíveis que irás usar. Depois de ateado o fogo, cuidado com a fumaça. Há um dia para atear fogo e outro para alastrá-lo”. Para bom entendedor, pingo é frase.
Vaz com quem?
Com o andar da carruagem, nunca é demais perguntar: Vaz, mas com quem? Como em política tudo pode acontecer, desde o PSDB compor com o PMDB — com quem já disse que não se juntaria —, Raimundo Vaz pode ficar a ver navios e não ir a lugar algum.
Cajado de Moisés
E não se assustem se o cajado de Moisés encontrar mais água no deserto e mudar todas as peças no tabuleiro. Se a ex-deputada pastora enxergar mudança nos ventos, será a primeira a soltar a vela mestra e empinar a bujarrona, girando o timão para outro lado.
Surpresa
Não se surpreendam se as urnas mostrarem um quadro totalmente diferente do atual. Com tantos partidos rachados pela seca de dinheiro, é possível que os nanicos façam vereadores e os espalhem pelas cidades. Ainda não será muita coisa, mas podem pintar novidades.
Novidades
Entre as novidades estão o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), do Roberto da Princesinha, e o PDT, de Luiz Tchê. Esses dois podem trazer as maiores novidades políticas.
Diferente
A expectativa agora é para saber quem será o puxador dos votos de protestos. O Acre já teve Tijolinho, Roberto Carlos do Palheiral, Cabide e Montana Jack, entre outros candidatos folclóricos. Desses, somente Cabide foi eleito vereador. Mas se achou como tal e não voltou mais ao parlamento.
Cacique
Sobre a indicação do vice para a chapa de Eliane Sinhasique, em que pese já haver nomes indicados, tudo passa pelos caciques e pajés. A aldeia é pequena e o que os anciãos decidirem, guerreiro nenhum bate o pé. Fim de papo. Manda quem tem o mandato maior.
Intenções de votos
Pesquisa Data Folha divulgada nesta segunda-feira (18) aponta a acreana Marina Silva novamente liderando as intenções de votos contra Lula, Serra, Alckmin e Aécio Neves. Em todos os cenários para o segundo turno ela ganharia as eleições.
O acerto tático
O discurso ambiental é a raiz do deslumbramento da mídia brasileira com Marina Silva. Ela protagonizou os adjetivos “ambiental” e “sustentável”, isso é ponto.
O erro estratégico
Mas na prática, Marina é outra coisa, e qualquer petista com história no partido sabe disso. Embora gigante, a possível candidata enfrenta o carma de não ter conseguido transformar em verdadeiras alternativas de poder as siglas nas quais que se filiou, foi incapaz de mostrar a sua luta como líder ambientalista, companheira de Chico Mendes e posterior ministra do governo Lula. Ainda fez pior, saiu do PT sem queimar pontes.
A fatia do bolo
A oposição tem perdido as últimas eleições exatamente para esta fatia do eleitorado que não é de classe C nem D, mas formadores de opinião, cargos comissionados, pessoas que preferem apostar no que já está do que arriscar em um grupo de vacilações sem total sintonia. É preciso melhorar muito para ganhar as eleições.
Tendências
Enquanto não houver um candidato de oposição que aglutine uma carga de votos de várias tendências, como diz o ditado popular: essa turma vai sempre nadar, nadar e morrer na praia.
A fila anda
O PP de Gladson Cameli precisa tomar muito cuidado com os receios dos impactos eleitorais. Algumas lideranças preferem não entrar em bola dividida, evitam posicionamentos ostensivos em assuntos polêmicos. É necessário que a sigla tenha mais formulação sobre os temas que a sociedade está discutindo.
Programação jurídica
Em alusão ao mês do advogado, a Ordem dos Advogados do Brasil/ Seccional Acre (OAB/AC) oferece em agosto uma vasta programação voltada aos profissionais de direito. Iniciando as festividades logo no dia 1º, quando será realizada a inauguração da Sala do Advogado, no Fórum Criminal da Cidade da Justiça, em Rio Branco. O espaço deve garantir suporte aos profissionais que trabalham no local.
Perguntar não ofende
Alguém sabe em que pé anda aquela investigação proposta pelo Ministério Público sobre a mensagem disparada do telefone do governador Tião Viana para seus subalternos?
Se cuida, Jairo!
É de impressionar como algumas lideranças políticas de Sena tentam queimar a todo custo o secretário Jairo Cassiano (PRB). Acho que eles esquecem que nos piores momentos que o prefeito Mano Rufino (PSB) passou durante seu mandato, quem ficou ao lado dele sem arredar uma vírgula foi justamente Cassiano, que é um dos maiores articuladores que a Frente Popular tem no Iaco.
Não é tão ruim
Se Mano Rufino está bem melhor hoje nas intenções de votos, é sinal que sua equipe, na qual Jairo Cassiano está incluído, não vem cometendo tantos erros assim, como tentam mostrar os críticos de plantão, que por sinal são da própria FPA.
Fogo amigo
Quem ajudou a prejudicar a imagem de Mano Rufino — além da grave crise financeira que atingiu maioria dos municípios brasileiros e, consequentemente, a Prefeitura de Sena —, foi a turma do PT e outros integrantes da Frente Popular que desceram a lenha em seu lombo sem dó e sem piedade.
Siribolo
Com a saída de Charlene Lima do cenário, Mano Rufino será o candidato único da Frente Popular em Sena Madureira. Ao contrário da oposição, que deverá ter quatro candidatos alfinetando uns aos outros.
Quarteto separado
O deputado Ghelen Diniz (PP) disse à coluna que poderá ser candidato. Mazinho Serafim (PMDB) garante que não abre uma vírgula. Carlos Vale (DEM) está mais animado do que pinto em xerém e a tucana Toinha Vieira está em campo faz tempo.
