Uma informação recebida via redes sociais revelou que representantes do Governo estariam atuando para compor um ‘chapão’ e tentar derrotar a atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), professora Rosana Nascimento.
Conforme a denúncia, os deputados Genilson Leite (PCdoB), Daniel Zen (PT) e o deputado Federal Moisés de Diniz (PCdoB) serão os coordenadores da campanha da chapa oposicionista.
O candidato oficial é o professor Wilson, com o apoio dos sindicatos Sinproacre e Sintae, os quais também estariam indicando pessoas para compor a chapa. O vice apontado como o mais provável é o professor Evaldo (PCdoB), do núcleo de Cruzeiro do Sul.
A ação do governo tem sido grande com os membros da atual gestão, os quais foram cooptados e estão trabalhando em núcleos da Secretaria de Educação do Município de Rio Branco (Seme). Entre esses professores, uma ex-diretora está estudando em Portugal e recebendo os salários. Outra foi lotada na Seme, mesmo com contrato provisório.
As informações dão conta de que esses professores abandonaram a atual gestão “Garra e Luta”, por estarem recebendo gratificações ou lotados em setores afastados da sala de aula.
Daniel Zen desmente participação, mas diz que partidos vão disputar
O deputado estadual pelo PT, Daniel Zen, disse em entrevista à reportagem da ContilNet que os parlamentares citados não estão coordenando qualquer ação de chapas para a presidência do Sinteac, em que pese não ver mal algum em fazer isso caso fosse convidado. Para o parlamentar, é praxe os partidos de esquerda se envolverem nas disputas pelos sindicatos, tanto que a atual presidente era filiada ao PT até pouco tempo.
Segundo ele, eleição do Sinteac e parlamento são coisas diferentes. “Os membros do partido têm o direito de fazer isso e estão fazendo dentro da legalidade. Mas nós, de forma alguma. É um assunto debatido pelos dirigentes partidários e pelos militantes”, informou.
“Até se quiséssemos, não teria nada de mais. Pois não há nada em contrário. E mesmo que fosse verdade, não vejo problema algum. Mas não procede. Certamente haverá uma chapa com os integrantes dos partidos e acho que ainda não houve o fechamento dos integrantes, mas isso é um assunto de filiados e não dos deputados”, complementou.