O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio é uma autarquia em regime especial. O órgão federal foi criado dia 28 de agosto de 2007, pela Lei 11.516. O ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente – MMA e é uma das instituições que compõe o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA.
O ICMBio tem como principais atribuições executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, propor, implantar, proteger, fiscalizar e monitorar as Unidades de Conservação – UCs.
Nestes 9 anos o ICMBio vem contribuindo conservar grande parte do patrimônio natural do Brasil
O trabalho desenvolvido na área de pesquisa realizado pelo ICMBio contribui para a geração e disseminação sistemática de informações e conhecimentos relativos à gestão de Unidades de Conservação, da conservação da biodiversidade e do uso dos recursos faunísticos, pesqueiros e florestais. Cabe também ao Instituto disseminar metodologias e tecnologias de gestão ambiental e de proteção e manejo integrado de ecossistemas e de espécies do patrimônio natural e genético de representatividade ecológica em escala regional e nacional.
É de competência também do órgão competente criar e promover programas de educação ambiental, contribui para a implementação do Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (Sinima) e aplica, no âmbito de sua competência, dispositivos e acordos internacionais relativos à gestão ambiental.
O Instituto possui 15 Centros de Pesquisa e Conservação e 325 Unidades de Conservação. Se constituem em unidades descentralizadas da autarquia aos quais compete produzir, por meio da pesquisa científica, o ordenamento e a análise técnica de dados, o conhecimento necessário à conservação da biodiversidade, do patrimônio espeleológico e da sociobiodiversidade associada a povos e comunidades tradicionais.
A servidora do ICMBio Acre, Íria de Oliveira Santos, destaca a importância da criação do instituto e o trabalho desenvolvido. “A criação de Unidades de Conservação além de contribuir para a proteção do meio ambiente e manter as condições necessárias para sobrevivência dos seres, incluindo o ser humano, pode ser fonte de desenvolvimento, da melhor forma de desenvolvimento, que é o desenvolvimento integral onde todos na sociedade podem ganhar, tantos empresários, sociedade civil, comunidades locais, as gerações futuras, enfim, a natureza em si. A criação de Unidade de conservação, bem como a gestão efetiva das mesmas é de grande importância para a conservação da natureza. A Reserva Extrativista é uma das categorias de Unidade de conservação, criadas a partir da luta dos seringueiros no Estado do Acre como uma forma alternativa de ocupação do território amazônico. É neste contexto que se dá a criação da Reserva Extrativista Chico Mendes, segunda Reserva Extrativista criada no Brasil, representando os avanços na luta pela terra e o respeito pelo direito de um povo manter seu modo de vida tradicional.”, ressalta Íria.
O ICMBio tem como principais atribuições executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação
Nestes 9 anos de trabalho o ICMBio vem contribuindo para que se possa conservar grande parte do patrimônio natural do Brasil, patrimônio este que é de todos nós e trabalhando para cumprir sua missão de: “ Proteger o patrimônio natural e promover o desenvolvimento socioambiental”.
Embora ainda sejam poucos os investimentos para conservação e preservação do meio ambiente e que haja muitas questões a serem superados, paradigmas a serem transformados e implementados, creio que a humanidade, com sua inteligência, estudos e diálogos mundiais em torno das questões da vida no planeta possam vislumbrar soluções viáveis para as diversas questões porque passa o planeta, que clama por cuidado. Acredito, portanto, que a humanidade é capaz de pôr em prática as mudanças que o mundo necessita. Ir além das mudanças de padrões (paradigmas) e construções de novos paradigmas. E ir além é implementá-los através de diálogos constantes entre todos os envolvidos: governos, povos, línguas, religiões, cientistas, organizações.
