O dirigente do Instituto Teotônio Vilela, Marcio Bittar, acusou o atual governador do Estado de não saber o que fazer perante as ações do crime organizado no Acre. Para Bittar, o Acre está de joelhos e refém do crime organizado.
“Governo do Estado deveria pedir ajuda da Força Nacional, pois esse não é momento para politizar. As pessoas que trabalham, pagam seus impostos e criam seus filhos estão totalmente à mercê do crime”, ressaltou Bittar.
Segundo Marcio, desde a última campanha o governo vem sendo alertado da presença do crime organizado no Estado, enquanto setores oficiais diziam ser apenas fofocas. “A resposta está aí, com a população amedrontada e um Estado incapaz de conter a violência”, comentou.
“O Acre está entregue às forças criminosas. Ninguém está imune às ações das facções organizadas. Essa incapacidade de ver o problema deixou a todos nós reféns desta violência. O fato é que a esquerda fez uma lavagem cerebral na população. Historicamente a esquerda se alia com os bandidos”, afirmou.
Para o ex-deputado federal, o PT falou tanto que iria combater o crime organizado, mas agora é refém das organizações criminosas. “O que combate o crime é a força do Estado. O PT precisa mudar a mentalidade e ver a realidade do crime, além de atuar de forma mais rígida. Precisa priorizar a Segurança pública, pois eles gastam mais em propaganda do que com as Polícias do Estado. Segurança não é prioridade para o PT”.
“É preciso mudar as leis, mas o PT é contra. Precisamos combater a entrada de cocaína pela Bolívia, mas o PT é aliado de Evo Morales. A única forma de gerar riquezas é explorar nossos recursos naturais, mas o PT é contra. Além disso, precisamos valorizar a iniciativa privada e a vocação empresarial das pessoas, acontece que o PT acha que isto é tarefa do Estado empresário.
Marcio Bittar destaca que a própria sociedade deve deixar de ser intolerante com a polícia e tolerante com os marginais. “Bandido, pobre ou rico, precisa ter o mesmo tratamento. Estupro, roubo, assassinato e sequestro precisam ser tratados com tolerância zero, independente de quem os pratique”, finalizou.