O nível do Rio Acre continua baixando. Na manhã desta sexta-feira, 12, o manancial registrou a marca de 1,33 metro, em Rio Branco, de acordo com medição realizada pela Defesa Civil – um centímetros a menos que no dia anterior.
O Acre encontra-se com seu Decreto de Situação de Emergência reconhecido pela Defesa Civil Nacional e o Ministério da Integração, desde o último dia 4, mas aguarda liberação de recurso pela União.
O decreto reconhece a situação de emergência em nove cidades do Acre (Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Bujari, Epitaciolândia, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco e Xapuri).
Até o fim desta semana, o Depasa conclui a instalação da primeira bomba em balsa flutuante – mecanismo que permite a captação de água em condições extremas (baixo nível) do Rio Acre – na Estação de Tratamento de Rio Branco (ETA I).
Novas medidas deverão ser adotadas em um possível agravamento do cenário de seca, caso o manancial registre a marca de 1,25 metro.
Queimadas
As últimas chuvas, ocasionadas em todo o leste do Estado, tiveram impacto no índice de focos de calor, que desde o início na semana não apresentou crescimento. De janeiro até agosto, o Acre já registrou 1.120 queimadas, entre urbanas e rurais.
Feijó, seguido de Rio Branco, Tarauacá, Manoel Urbano, Sena Madeira e Cruzeiro do Sul, lidera o ranking de focos de calor em todo o estado.
Operações de fiscalização de desmatamento ilegal e queimadas estão sendo realizadas em todo o Estado. Os cidadãos flagrados cometendo quaisquer dessas práticas ilegais são autuados e têm suas áreas embargadas, como previsto em lei.