25 de abril de 2024

Presidente da Federação Acreana de Handebol prestigia seleções da modalidade na Olimpíada

A presidente da Federação Acreana de Handebol por três mandatos consecutivos, Maria Rosaídes Barros, mais conhecida pelo apelido de Bolha, amante da modalidade a qual fez história como atleta e que até hoje se dedica, vive momentos de emoção durante os Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, onde representa o esporte e atletas acreanos nos jogos de handebol da seleção brasileira. Bolha tem 52 anos de idade, conheceu o handebol na década de 80 e até hoje a modalidade faz parte da sua vida.

Em entrevista exclusiva ao site ContilNet, Bolha relata alguns dos momentos vividos na plateia dos Jogos Olímpicos de Handebol no Rio de Janeiro. Para ela, esse é um momento muito favorável para as Seleções Brasileiras de handebol nas categorias feminino e masculino.

Bolha e jogadores seleção masc

Rosaídes, ou “Bolha” como é popularmente conhecida, aproveitou para fazer o registro com os atletas do handebol masculino /Foto: Arquivo pessoal

“A seleção feminina de handebol vem dando a volta por cima nesta Olimpíada. Primeiro com a vitória sobre a seleção da Noruega, que é atual bicampeã mundial e uma das equipes mais bem sucedidas da modalidade. Nesta segunda-feira (8), as meninas do Brasil deram o troco na Romênia, que em 2015 eliminou nossa seleção do Mundial. Então são duas potências que estavam na chave das atletas brasileiras e elas fizeram bonito dentro de quadra”, disse a presidente.

Bolha fala ainda sobre a satisfação em prestigiar o maior evento esportivo do mundo, e melhor, representando a Federação Acreana de Handebol, a qual vem se dedicando ao longo de mais de dez anos na presidência.

“É um momento muito feliz que eu vivo no esporte acreano, e eu dedico toda essa emoção às pessoas do nosso Estado, em especial a todos os atletas do handebol, bem como das demais modalidades, aos nossos árbitros e treinadores que mesmo com toda dificuldade vêm dando o melhor de si para que o esporte acreano seja mais valorizado e visado também fora do estado. Eu só tenho que contemplar este momento com todos os amantes do handebol acreano, que venham sempre as vitórias, que precisamos sempre estar no pódio e aí sim, as autoridades irão valorizar o esporte coletivo, que sempre lutou e batalhou. O handebol é um esporte sofrido, mas mesmo com pouco recurso, nós conseguimos fazer muito”.

Bolha

“Bolha” está vivenciando o sonho de acompanhar de perto a Olimpíada do Rio /Foto: Arquivo Pessoal

Na ocasião, a presidente da Federação mencionou a importância e incentivo do seu vice, professor Maurício Generoso, que sempre fez um trabalho relevante no handebol acreano e sempre ‘arregaçou as mangas’ para que o esporte fosse valorizado dentro e fora do Estado.

Além da Federação Acreana de Handebol, representantes das Federações dos Estados de Santa Catarina, Ceará, Pernambuco, Goiás, Pará, Rio de Janeiro e do Distrito Federal também prestigiam a modalidade nos Jogos Olímpicos 2016.

História de Maria Rosaídes, a Bolha, no Handebol Acreano

Conhecida pelo apelido de Bolha, Maria Rosaídes começou a praticar o handebol no antigo Instituto Nossa Senhora das Dores, hoje o colégio Meta. Ela disse que os professores organizavam competições entre classes e daí pôde aprender um pouco mais da modalidade.

Bolha lembra que apesar de ter uma criação familiar forte e rigorosa, o esporte ajudou bastante durante sua infância e adolescência, que dividia seu tempo entre os estudos e a prática do handebol.

Bolha no meio da plateia

Um amigo registrou “Bolha” torcendo pela seleção de handebol brasileira /Foto: Reprodução

“Meus pais sempre me ensinaram a respeitar e aprender valores das pessoas. Sempre me incentivaram a praticar esporte e isso foi muito importante para o desenvolvimento do meu caráter”, afirmou.

Depois da escola, Bolha passou a disputar partidas por grandes clubes do Acre. Assermurb, Juventus, mas foi no Rio Branco, seu clube de coração, que teve a carteira de trabalho assinada para atuar pela equipe estrelada. Fato que até hoje nenhuma outra atleta teve.

“Eu fui a única atleta de handebol que teve a carteira de trabalho assinada por um clube. O Rio Branco me contratou para jogar algumas temporadas pelo time”, contou Bolha.

No fim de 2004, ainda como atleta decidiu se afastar das quadras e encarar um novo desafio, o de ser uma dirigente. Ela se candidatou à presidência da Federação Acreana de Handebol (Fach) e disse que abandonar a rotina de jogos foi difícil no início, pois foram muitos anos dedicados em atuar no handebol.

“Decidir parar de jogar foi complicado. Mas eu sabia que do lado de fora das quadras poderia ajudar ainda mais o esporte que tanto gosto, e que até hoje me dedico para cresça no Estado, foi esse pensamento que preencheu a falta que fazia de eu estar jogando”, concluiu a presidente.

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