Na manhã desta quinta-feira, o secretário de segurança pública, Emylson Farias, e demais autoridades da segurança realizaram uma coletiva de imprensa para divulgar os resultados da operação Integrada iniciada nesta quarta-feira (17), com obejetivo de combater o crime organizado em Rio Branco.
De acordo com Emylson, comparada à noite anterior, quando foram registrados 17 ataques criminosos, cinco consumados e 12 tentativas. Nesta madrugada este número caiu para cinco ataques registrados, sendo três consumados e duas tentativas, somente na Capital.
Em Senador Guiomard, houve uma situação específica na Secretaria de Obras Municipais, onde um ônibus que estava na garagem foi incendiado e o fogo acabou se alastrando para outros cinco veículos da secretaria. Em Epitaciolândia, uma tentativa em um ônibus e tentativas também em Cruzeiro do Sul.
“Nós, ontem, tínhamos 373 homens da segurança pública nas ruas, fechamos a cidade de Rio Branco, com abordagens rigorosas, é tanto que os indicadores de violência e criminalidade foram praticamente a zero de ocorrências policiais”, disse o secretário.
A operação realizou ações severas também dentro dos presídios, pois a suspeita é de que o comando das ações criminosas partiam de lá.
“Tivemos no final do dia uma ação dentro do presídio Francisco de Oliveira Conde, isolando lideranças do crime organizado, tiramos os celulares para espelhar e fundamentar a Inteligência, que é uma ação específica nossa da triangulação de informação, além da apreensão de mais de 100 quilos de entorpecentes e a prisão de três pessoas. Esses entorpecentes têm a ver com pessoas que estavam dando ordens para esses atentados”, disse Emylson.
O secretário de segurança informou ainda que mais de 30 pessoas suspeitas de envolvimento nos atentados foram conduzidas para as delegacias e passam por procedimentos policiais, o secretário deixou claro que a ação da polícia estará ainda mais forte e contundente.
“Quero deixar claro que nós vamos tomar medidas cada vez mais sérias, quem ameaçar desestabilizar o Estado pode encontrar medidas muito duras pela frente, se nós precisarmos extrair pessoas para outra unidade da federação, nós vamos extrair, se precisarmos fazer quantas operações e quantas pessoas forem necessárias serem presas, nós vamos fazer. O Estado não se curvará ao banditismo, às ameaças de intimidação, não vamos permitir que ondas de violência de outros Estados venham contaminar o nosso e vamos fazer um enfrentamento de maneira muito firme e contundente”, avisou Emylson.
Durante a coletiva, o comandante da Polícia Militar, Júlio Cesar, desmentiu o toque de recolher e que as ações criminosas são contra patrimônios, bens materiais e que não há nenhum enfrentamento dos meliantes contra as forças policias e o cidadão comum, disse também que as ações criminosas são feitas em locais onde não tem movimentação de pessoas.
“Não há enfrentamento, sei que está acontecendo muito alarme e até informações de toque de recolher, mas isso não procede. A população precisa entender que as pessoas não estão sendo ameaçadas diretamente, o que esses criminosos buscam são bens materiais que estão à margem deles e patrimônios públicos, eles jogam o explosivo para atear fogo e saem correndo, mas a integridade física das pessoas em nenhum momento foi ameaçada, não há enfrentamento”, explicou Júlio Cesar.