A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) esteve nesta terça-feira (2) na Assembleia Legislativa para se reunir com os parlamentares e tentar barrar a estadualização do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257, que renegocia as dívidas dos Estados e, com isso, joga a conta nos ombros dos servidores. Após a aprovação do PLP no Congresso, as Assembleias Legislativas precisam votar o espelho de Lei para os Estados.
A expectativa do Sinteac é angariar os votos necessários para barrar em âmbito estadual as leis complementares ao PLP 257 e, com isso, impedir a perda da qualidade do serviço público e resguardar os trabalhadores.
Segundo a professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, não é possível jogar o peso do descontrole dos gastos públicos nos ombros dos trabalhadores, impondo-lhes o ônus dos ajustes fiscais.
“Se os governos quebraram, não foi por ações dos trabalhadores. Não foram os servidores públicos os responsáveis pelo desequilíbrio das contas públicas. Agora querer que o conjunto dos servidores pague por isso é um absurdo. Tem muita coisa a ser cortada antes de punir a massa produtiva”, alertou.
Rosana destacou o fato do PLP suspender as recuperações salariais, as novas contratações e o aumento na contribuição previdenciária. “Isso vai engessar o Estado, com graves consequências para os serviços públicos e atingir diretamente a população de baixa renda, a que mais necessita dos serviços básicos do Estado, como Educação, Segurança e Saúde. Nós não podemos permitir este tipo de ação prejudicial a todos nós”, destacou.
Saiba mais sobre o PLP 257:
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