O ex-deputado estadual José Luís Schafer, o “Tchê”, disse que acredita em um crescimento do seu partido, o PDT, em todo o Estado. Ele atribuiu o crescimento ao fato de não possuir mandato e poder focar melhor na administração do partido, pois acumular as duas funções, dirigente partidário e parlamentar, não permite o foco correto no grupo.
Segundo Tchê, na eleição passada (2012) o PDT tinha apenas dois vereadores em todo o Estado e agora tem 110 candidatos a vereador, com chances reais de eleger vários deles em todo o Estado e na capital.
“Além disso, temos um candidato a prefeito em Acrelândia e o vice em Sena Madureira. Acredito que o partido deve crescer muito nesta eleição”, informou o dirigente partidário.
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Perguntado sobre o seu pensamento a respeito de dirigentes partidários detentores de mandado, Tchê disse ter experiência sobre a questão: “Tenho dito não ser bom este tipo de coisa e a minha experiência pessoal ajuda a entender o caso. Eu era presidente do PDT, candidato a deputado federal e tinha mandato como deputado estadual, tendo de liderar 36 candidatos a deputado estadual. Ou seja, tinha de administrar vaidades de todos. É um complicador”.
Tchê destacou que sem mandato ele consegue administrar melhor o partido, assim a sigla cresce: “Se o presidente tiver mandato, vai administrar para si e não para o grupo”.
Perguntado se esse tipo de gestão em diretórios está causando problemas para os partidos, Tchê foi categórico: “Não sei. Cada um cuida do seu quintal”.
A resposta foi bem política e evitou contendas com os demais partidos, pois PMDB, PSDB e PRB tem deputados federais na presidência do diretório estadual e, por conseguinte, detém o poder no partido. O PT municipal é gerido por um vereador.