18 de abril de 2024

Cunha é cassado por 450 votos; peemedebista fala que derrota é “troféu para o PT”

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Ex-presidente da Câmara, deputado afastado Eduardo Cunha teve 25 minutos para fazer defesa no plenário: sem resultado/Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados – 12.9.16

Após uma novela que se arrastou por mais de 11 meses, a Câmara dos Deputados determinou na noite desta segunda-feira (12) a cassação definitiva do mandato do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A pena imposta ao responsável pela abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff foi aprovada por 450 votos a 10 – eram necessários pelo menos 257 votos para aprovar a cassação. Houve ainda nove abstenções na votação, realizada de forma nominal e aberta, pelo painel eletrônico.

Eduardo Cosentino da Cunha, que renunciou à presidência da Câmara em julho, era acusado de quebra de decoro parlamentar por ter mentido durante depoimento à extinta CPI da Petrobras, no ano passado, quando negou possuir contas no exterior. Em outubro de 2015, no entanto, uma investigação iniciada pelo Ministério Público da Suíça revelou que o peemedebista era beneficiário de trustes – modalidade de investimento gerenciada por terceiros – no país europeu.

Choro, chilique e “troféu para o PT”

Eduardo Cunha fez sua defesa pessoalmente na tribuna do plenário, onde alegou que estava enfrentando um “processo de natureza política” e “pagando o preço” por ter aceitado a abertura do processo de impeachment contra Dilma.

Veja AQUI o discurso de Eduardo Cunha

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