Na manhã de segunda-feira (5), a menor foi entregue aos pais e “Nego” foi conduzido à Delegacia Geral do município, de onde será transferido ao presídio da Capital, acusado de sequestro dentre vários outros crimes.
Através de uma denúncia anônima, foi descoberto que “Nego” vinha trabalhando como diarista e vivendo esses cinco meses em uma fazenda no interior de Cobija (Pando), com a menina, como se fossem um casal normal. Com o apoio das autoridades daquele país, uma diligência foi formada para trazê-los ao Brasil.
O acusado foi transferido para a delegacia de Xapuri, onde os trâmites judiciais estavam sendo tomados, juntamente com as autoridades bolivianas.
Entenda o caso
No mês de abril do ano corrente, na cidade de Xapuri, uma menina de 11 anos que saía da escola foi abordada por um homem identificado como Sebastião Ferreira da Silva, de 39 anos, conhecido por “Nego”, que tentou assediar e convencer a menor a voltar para casa com ele, coisa que ela não aceitou. A criança estava voltando para sua casa, localizada no assentamento Tupá, na zona rural do Município.
Foi descoberto que o acusado era vizinho e vinha assediando a menor por cerca de dois meses antes de sequestra-la. Desde o dia do sumiço da menor, os pais juntamente com o apoio das autoridades do Brasil, iniciaram buscas na tentativa de localizar o paradeiro da filha. Passados cerca de cinco meses, uma pista de seu paradeiro foi descoberta, informaram que eles se encontravam no país vizinho, a Bolívia. Então a família não descansou até conseguir apoio da polícia boliviana no intuito de encontrá-la.