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Cegdra lança “Operação 7 de Setembro” para coibir focos de calor e proteger meio ambiente

Por ALAMARA BARROS, DA CONTILNET

Com o propósito de coibir focos de calor, a Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais (Cegdra) lançou na manhã desta sexta-feira (2) a ‘Operação 7 de Setembro’, no quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMAC).

A operação será realizada nas regiões do Baixo e Alto Acre e contará com a atuação dos Bombeiros, Batalhão de Policiamento Ambiental, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Instituto de Mudanças Climáticas e demais órgãos que compõem a Cegdra.

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O secretário estadual de meio ambiente, Edgard de Deus, falou sobre o período de altas temperaturas no Acre e no restante da Amazônia, além do déficit hídrico, ou seja, pouca água no sistema, um cenário ideal para que o fogo se propague.

“Nós estamos pedindo nesse período agora, nos próximos 15 dias, que as pessoas não queimem em hipótese alguma, porque nas condições climáticas em que se encontra o sistema, temos quer estarmos junto no combate as queimadas. Só na Operação 7 de Setembro serão mais de 300 pessoas no campo, para evitar os incêndios e combater onde estiverem. Precisamos que a pessoas façam a sua parte, principalmente o pequeno produtor que estiver na sua propriedade, não colocar fogo e principalmente economizar água, pois estamos com 30% a menos de água no sistema”, disse Edgard.

O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, cel. Carlos Gundim, falo sobre o reforço no combate às queimadas, uma vez que o mês de setembro é quando se tem muitos incêndios florestais e o período em que se intensifica a estiagem no Estado.

“Nós preparamos um reforço para esta data, a Operação 7 de Setembro conta com o apoio de vários órgãos municipais e estaduais de meio ambiente, que irão atuar de forma mais rigorosa contra as queimadas. A parceria de trabalho com o Batalhão Florestal vai nos dar a possibilidade de apurar as causas dos incêndios até chegar ao autor e consequentemente o Imac entrar com as devidas punições”, explicou Gundim.

Gundim ressaltou que as fiscalizações serão intensificadas nos próximos 15 dias. Além de coibir a prática ilegal de queimadas, a ofensiva visa conscientizar a população sobre as consequências desse crime ambiental.

“Se não houver uma fiscalização e punições mais severas para este tipo de crime ambiental, a tendência é sempre piorar e a população é quem sofre, Rio Branco tem se tornado um ambiente ruim, com muita fumaça e com isso os hospitais e unidades de saúde estão lotadas de crianças e idosos com problemas respiratórios. Por isso, nós do Corpo de Bombeiros, juntamente com os órgãos ambientais, não iremos mais permitir este tipo de crime e, se Deus quiser, vamos mostrar resultados positivos nos próximos dias”, completou.

Apesar das últimas chuvas, o Rio Acre continua baixando e registrou nesta quinta-feira (1) a marca de 1,48 metro em Rio Branco. Segundo as previsões, setembro é o mês mais crítico, período em que a seca deve se intensificar. Por isso, todos os cuidados são necessários para que incêndios e acidentes sejam evitados.

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