Prefeito de Acrelândia pede doação a pais de alunos para abastecer escolas com merenda

Pegou mal de novo

A postagem do governador Tião Viana comemorando a inauguração da ala feminina do Presídio Francisco de Oliveira Conde, prevista para o próximo dia 3, pegou mal de novo. Os internautas não perdoaram, passaram a cobrar do Estado os investimentos nos últimos 20 anos em políticas sociais básicas e educação prioritária na primeira infância.

Dados estatísticos

Para cada criança em situação de rua ou marginalizada há uma família desintegrada, falta de emprego, saúde, educação e de moradia digna. Essas carências os colocam em situação de vulnerabilidade, fazendo com que, desde cedo entrem em contato com o crime, seja como infratores ou como vítimas do tráfico, da exploração sexual, do trabalho infantil e da violência doméstica.

Debate

O debate sobre o tema – que falta na Assembleia Legislativa do Acre – sobra nas redes sociais e nas ruas. Não se fala em outra coisa a não ser nas saídas para esse clima de insegurança. Há quem defenda que os modelos de escolas e de presídios existentes no Brasil são arcaicos, inoperantes e contraditórios aos objetivos que almeja a formação cultural de uma sociedade livre, justa e solidária.

Inadimplente

O programa “Quero Ler”, que o Palácio Rio Branco afirma ser uma das medidas para incidir as políticas sociais básicas, deve seis meses para vários professores contratados que atuam em Rio Branco. “Estamos fazendo cotas com amigos para não ver nossos colegas passando fome”, diz um dos integrantes do programa. Será que é assim que o médico Tião Viana deseja elevar o nível de qualidade de nossa Educação?

Candidato

Um leitor dizia que o lugar do secretário Emylson Farias é mesmo no parlamento, para onde se tem notícias de que ele deseja ir. “Fala muito bonito, cheio de adjetivos. Secretário de segurança no Acre tem que agir mais e falar menos”, opinou o leitor.

Unhas e dentes

Não concordo cem por cento com meu querido leitor. Para as condições da Segurança Pública do Acre, acho que Emylson tem feito até muito. Trabalha praticamente com as unhas e os dentes.

Voos mais altos

A empresária Charlene Lima tem se desdobrado para cuidar de suas empresas, a VT Produções e MMartan, e agora ajudando o prefeito eleito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, na montagem de sua nova equipe. Charlene tem se destacado bem na política e pode alçar voos mais altos já em 2018.

Sumiu do mapa

Gente, alguém sabe aonde foi parar o deputado Nelson Sales? Depois das eleições ele sumiu do mapa. Não acredito que ainda esteja em Manacapuru…

Eles não perdoam

Pela redes sociais uma arte viraliza mostrando o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, que teve progressão de regime recente, afirmando que precisa apenas de 30 minutos para resolver todo esse problema.

Ganhando acima do teto

Seis a cada quatro juízes brasileiros recebem acima do teto constitucional. No Acre esse percentual vale, segundo o jornal, para 67% dos magistrados que recebem acima dos 35 mil reais. No bolo, segundo a Asmac, estão incluídas verbas indenizatórias que não deveria ser anexadas aos salários. Não deveriam, mas estão? Alguém precisa explicar melhor.

Verba de moradia usada em segurança?

Ao tentar esclarecer um dos benefícios que os juízes tem direito, o auxílio moradia, o presidente da Associação dos Magistrados do Acre, Giordane Dourado, disse que a maioria dos beneficiados gasta esse dinheiro com segurança.

Pode isso, Giordane?

O representante dos magistrados tentou uma emenda e nem afirmou em entrevista a um canal de TV local que pode ou que não pode. Disse que os investimentos feitos em sua residência com cerca elétrica, circuito de câmeras e outras coisas, ele paga do próprio bolso. “Não é o Tribunal que paga”. E para que o auxílio moradia se todo magistrado tem casa própria?

Enquanto isso…

Bem enquanto os magistrados não explicam se pode ou se não pode gastar o auxílio moradia com outra finalidade – a de segurança especificamente – os servidores se aproximam de quase 20 dias de greve sem nenhum acordo com a presidência do TJ. Eles pedem tão pouco…

Rocha reagiu

A coluna pediu e o deputado Major Rocha reagiu, afirmou que vai até o Ministro da Justiça pedir a liberação de recursos para a segurança pública do Estado. É isso que se espera de um militar no Congresso Nacional.

Em solo

O superintendente do Ministério da Agricultura no Acre, Luziel Carvalho, confirmou a chegada de um técnico do Estado do Pará, que irá ajudar na comercialização legal do açaí em todo o Acre. Agendas estão sendo confirmadas em Rio Branco e na terra do Açai, é claro.

prefeito-acrelandiaEm Acrelândia

Sem um centavo em caixa, o prefeito interino da cidade de Acrelândia, Donizete Melo (foto), está pedindo ajuda aos pais para continuar oferecendo merenda escolar e até para manter a limpeza das escolas municipais. A Educação é um tema cruel para os gestores de Acrelândia. Processos por improbidade administrativa já derrubaram três prefeitos.

Só água

Outras prefeituras do Acre estão em situação semelhante a de Acrelândia, mas ao contrário de Donizete, os prefeitos não garimpam merenda para aos alunos, que estão apenas tomando água. Muitos estão om vergonha, outros raspando o pouco que resta nos enferrujados cofres públicos.

Provas insuficientes

O juiz Clóvis Augusto voltou a afirmar, desta vez em entrevista, que as provas contra 15 integrantes presos acusados de participação no Comando Vermelho foram insuficientes para incriminá-los. O pedido de soltura partiu do Ministério Público Estadual.

Educação de braços cruzados

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) está convocando todos os servidores da categoria para assembleias gerais extraordinárias, que serão realizadas nas escolas. As assembleias ocorrem de 25 a 31 de outubro. Em pauta a deliberação sobre o início do ano letivo em 2017. Os salários, segundo Rosana Nascimento, estão defasados e os servidores sem aumento desde 2010.

Crise

Ficou mais uma vez escancarada a crise financeira que atravessa o Estado. A proposta da desembargadora Cezarinete para que detentos comprem a sua própria tornozeleira, acontece por falta de orçamento.

Assembleia

Em outros Estados, essa mesma proposta teve que ser aprovada pelos deputados estaduais, que travaram um debate sobre benefícios para quem foi acusado e tem condições de comprar o equipamento. A proposta voltou à mesa de rascunho.

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