A programação do Dia Nacional de Mobilização realizado no Acre contou com uma espécie de cortejo fúnebre que percorreu as principais ruas do centro da cidade, além do terminal urbano e região do camelôdromo. Servidores públicos federais, estaduais e municipais e sindicalistas carregaram um caixão de madeira representando o direito dos trabalhadores, ladeado por outros sindicalistas fantasiados de morte, de diabos e de anjos.
Essa “passeata-cortejo” contou com a participação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), que representa os servidores do Ifac, Sindicato dos Policiais Civis (Simpol), Nova Central e Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB).
Sindicalistas dizem que o objetivo foi alertar os trabalhadores e à população dos riscos da aprovação da PEC55 (PEC 241) que está em discussão no Congresso Nacional. “A PEC, entre outras medias, congela os gastos do governo por 20 anos, congelando, também, os investimentos em áreas essenciais, como a saúde e a educação”, dizem integrantes do movimento.
“Essa PEC traz uma série de prejuízos para a nação com a redução dos investimentos em áreas essenciais. Mas não é só isso, os trabalhadores também perderão, já que as possibilidades de reajustes salariais são praticamente nulas por um bom período. Também não se tem expectativa de contratações para os setor público, o que deve reduzir a qualidade dos serviços prestados à população”, disse a coordenadora de Imprensa e Divulgação do Sinasefe, Marlete Moura.
Na parte da tarde, a programação aconteceu na sala EAD do campus Rio Branco do IFAC, com palestras sobre PEC 55/241 (Franklin Albuquerque – Nova Central), Reforma da Previdência (Kenedy Afonso – INSS) e Reforma do Ensino Médio (Sávio Maia – Adufac).