O policial militar e graduado em jornalismo, Joabes Guedes, publicou em sua página do Facebook uma história muito curiosa e que tem chamado muita atenção dos internautas da rede social.
No texto, Joabes relata a vida do morador de rua, Manoel Duarte de Oliveira, de 58 anos, mais conhecido como o “Poeta sem Chance”, que ele conheceu pelas ruas do município de Bujari, durante suas rondas policiais.
De acordo com o texto do policial, Manoel já morou em Bagdá, no Iraque, fala três idiomas diferentes, além do português, e se encontra perdido há quase dois anos, sem saber onde está e sem notícias da família.
Com o intuito de ajudar, Joabes juntou todas as informações colhidas com o morador de rua e resolveu espalhar o texto que conta um pouco da sua história, na esperança de que essa publicação chegue de alguma forma até seus familiares.
Em um dos trechos da publicação, o “Poeta sem Chance” pede ajuda para reencontrar a família e desabafa sobre os problemas que vêm enfrentando, um deles a perda de memória. Sem saber onde morava, o último endereço que ele lembra é a rua Esperandinópolis, nº 17, Vila Nhocuné, localizada em São Paulo.
“Estou precisando urgentemente de ajuda. Estou incrivelmente perdido e não sei onde está minha família e nem como cheguei aqui. Coisa ruim é estar na situação em que estou, o corpo aguenta trabalhar, mas a mente não se lembra de nada”, diz o senhor Manoel, lembrando que sua amnésia o fez perder contato com a esposa e três filhas, que residem em São Paulo.
VEJA O TEXTO PUBLICADO NA ÍNTEGRA
“POETA SEM CHANCE”
Quem vê o senhor Manoel Duarte de Oliveira, 58, perambulando pelas ruas de Bujari, não imagina sua surpreendente e conturbada história de vida. O morador de rua, que já morou em Bagdá, no Iraque, fala três idiomas diferentes, além do português, e se encontra perdido a quase dois anos, sem saber onde está e sem notícias da família.
O “Poeta sem Chance”, como se autodenomina, fala árabe, espanhol e inglês fluente. Quando alguém lhe pede que faça um poema, sem parar para pensar ele cria rimas surpreendentes, no melhor estilo “improviso”. Mas é sua história de vida que chama atenção de quem dedica alguns minutos para conversar com ele.
“Estou precisando urgentemente de ajuda. Estou incrivelmente perdido e não sei onde está minha família e nem como cheguei aqui. Coisa ruim é estar na situação em que estou, o corpo aguenta trabalhar, mas a mente não se lembra de nada”, diz o senhor Manoel, lembrando que sua amnésia o fez perder contato com a esposa e três filhas, que residem em São Paulo.
Ele se diz carpinteiro dos bons, profissão que o levou a viajar para o Oriente Médio, e mostra seu passaporte, com visto do Iraque, ao pedir trabalho e ajuda para reencontrar sua família.
Quem puder, ou souber de alguém que possa ajudá-lo, sua esposa se chama Maria Aparecida, conhecida como “Preta”, e suas três filhas se chamam Alessandra, Edilene e Jaqueline. O último endereço que lembra é a Rua Esperandinópolis, nº 17, Vila Nhocuné, SP.
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Joabes Guedes