“Execuções, tráfico e um Estado refém da violência. Escobar estaria orgulhoso”, analisa colunista

Prêmio aos brasileiros do ano

A revista IstoÉ realizou na terça-feira (6) a entrega do prêmio “Brasileiros do Ano”. Os premiados foram o presidente da República, Michel Temer, como o “Brasileiro do Ano” e o juiz Sérgio Moro como “Brasileiro do Ano na Justiça”. Além deles, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), levou o prêmio na categoria “Gestão”, o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), foi a “Revelação na Política”.

Moro presente em reunião do PSDB /Foto: Reprodução

Interagindo como bons conhecidos

Durante o evento, o fotógrafo Diego Padgurschi, da Folhapress, fez as imagens que repercutiram nas redes sociais. Alguns internautas viram a situação como normal e outros contestaram a imparcialidade do juiz Sérgio Moro. O certo é que muitas gargalhadas existiram entre senador Aécio Neves (PSDB) e Moro, os dois participantes de honra da revista IstoÉ, juntamente com o presidente da República e o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB).

Entregando o que é do Acre

O projeto do governador Tião Viana (PT), de colocar como garantia os prédios públicos do Estado para a empresa que vai construir o Centro Administrativo do governo, certamente será aprovado e passará por cima dos demais deputados que são contra. Os parlamentares da base que se mostraram contra fizeram somente uma encenação, serão os primeiros a votar a favor do projeto.

Os tentáculos continuam

O certo é que os acordos para continuar sustentando os tentáculos de quem continuará na política acreana serão certamente consolidados com a aprovação de projetos dessa natureza. Como é que o Estado pretende deixar de pagar pouco mais de um milhão de reais com alugueis para pagar dois milhões durante 20 anos? Amarrar isso por um tempo considerável desses é colocar os próximos quatro governantes do Acre com a corda no pescoço.

Que culpa a vereadora tem?

A prefeita eleita de Brasileia, Fernanda Hassem (PT), não tem culpa do salário do cargo que vai assumir ter sido elevado pelos vereadores da atual legislatura, embora ela faça parte da atual legislatura. Os parlamentares ao final de quatro anos tem que analisar a proposta de aumento salarial dos cargos dos poderes do município. A maioria da bancada é composta pelos vereadores da base da atual gestão da prefeitura. Eles que aprovaram o aumento.

Trabalhou tarde

O prefeito André Hassem (Sem partido) vem inaugurando diversas obras no final de sua gestão. Obras que se fosse atendidas aos prazos poderiam ter garantido sua reeleição. André e o prefeito de Xapuri, Marcinho Miranda (PSDB), foram os únicos da Região do Alto Acre que escaparam de ser afastados dos cargos pelas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).

Esperando a hora certa

A Câmara de Vereadores de Rio Branco ainda segura o projeto que vai aumentar o salário dos seus integrantes para a próxima legislatura. Com muita cautela, os vereadores não querem causar uma imagem negativa aos eleitores. Afinal, estamos e um momento de crise e qualquer tipo de aumento à classe política é visto como uma afronta à população tem que engolir mais um aumento de combustível, por exemplo.

Renan continua na presidência

A votação do pleno do STF serviu para analisarmos o grau de comprometimento entres os poderes. Os ministros por maioria dos votos deixaram o senador Renan Calheiros na presidência do Senado Federal, mas o tiraram da linha sucessória da presidência da República. O entendimento sobre a linha sucessória ainda não ficou definido pelo STF, mas para evitar conflitos de poderes e seguimento do momento político que o país vive hoje, a maioria dos ministros afrouxaram as cordas que deixavam Renan na cadeira do Senado.

Não teve a coragem do irmão

O senador Jorge Viana (PT) não teve a coragem que seu irmão, o governador Tião Viana, quando assumiu a presidência do Senado Federal em 2007 e brigou até o final com o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB). Para Jorge deve ter sido o sentimento de “coleguismo” com Renan. Já que Tião não tinha essa afinidade com o Sarney.

Como era Medelin antes de Escobar criar o cartel

A Segurança Pública perdeu as forças para a violência no Estado. Os bandidos estão se dizimando. O pior disso tudo é que os jovens acreanos que poderiam estar trabalhando e estudando, estão todos os dias sendo doutrinados para integrar as facções. Todos sabem que a briga entre B13 e CV é pelos postos de tráfico de drogas. Antes de Medelin, na Colômbia, ser tomada pelo cartel de droga comandado por Pablo Escobar as brigas entre grupos de traficantes (facções) começaram dessa forma, uns dizimando os outros.

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