O Brasil precisa fazer valer nas ruas o que anda dizendo aos institutos de pesquisa

Um grande movimento popular por eleições diretas é o que provavelmente irá ocorrer com o agravamento da agonia de Temer, que me parece irreversível.

A queda de Temer é favas contadas e uma eleição indireta pelo Congresso Nacional, hoje em absoluto descrédito, seria danosa ao país, posto que criaria, via parlamento, arranjos prejudiciais ao Brasil, já que estariam entregando a máquina para forças políticas que poderão disputar no voto em 2018, gerando vantagens que tendem a cronificar o cenário de instabilidade política.

Se for para o Congresso escolher, o melhor seria deixar tudo com está.

Uma eleição indireta irá piorar a situação, mas o eleito pela via direta, se vier, não poderá ser candidato em 2018.

Seria um governo puramente de transição. Juridicamente de transição, já que não poderia ser candidato em 2018. Só com tais garantias, e o sacramento popular, teremos condições de atravessar essa ponte.

A eleição direta teria tb o poder de reconfigurar o Congresso Nacional, nos dias de hoje, reconhecidamente configurado para a ingovernabilidade.

Se querem um governo para ser apoiado, que é o que a urgência nacional exige, a fórmula mais razoável me parece ser essa.

Edinei Muniz é professor e advogado. Escreve para a ContilNet às segundas e sextas.

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O Brasil precisa fazer valer nas ruas o que anda dizendo aos institutos de pesquisa