“Se existirem provas nas delações, Jorge e Tião terminam ciclo político da pior forma”, analisa colunista

Só faltou entregar os servidores como garantia

O Projeto de Lei (PL) nº 113, aprovado na Assembleia Legislativa autorizando o poder Executivo a oferecer 34 imóveis urbanos e rurais como garantia de um empréstimo para a construção do Centro Administrativo do Acre passou, mas com muitos questionamentos. Houve até quem disse que uma mala preta andou passando nos corredores do Legislativo. “Não acredito, quem falou tem de provar”.

É visível o desconforto

Quem acompanha as sessões da Assembleia Legislativa (Aleac) percebe nitidamente o desconforto que o deputado Jesus Sérgio (PDT) tem ao defender o governo e aprovar seus projetos. Esse PL que oferece os 34 imóveis foi quem sabe o limite de subserviência da base do governo.

“Até quando o deputado Jesus Sérgio ficará na base do governo?”

Até quando ele aguenta?

A pergunta que não quer calar entre alguns jornalistas e profissionais que acompanham os trabalhos na Aleac é a seguinte: “Até quando o deputado Jesus Sérgio ficará na base do governo?” Seu desconforto é visível e suas reclamações são externadas para os seus colegas deputados diariamente.
Diplomação do eleitos no Quinari

O prefeito eleito de Senador Guiomard, André Maia (PSD), e os vereadores da próxima legislatura foram diplomados na noite dessa sexta-feira (9), na sede da Igreja Assembleia de Deus no município. O juiz Afonso Braña entregou o diploma e destacou a responsabilidade que o prefeito e vice têm com a população a partir de 2017.

O juiz Afonso Braña entregou o diploma e destacou a responsabilidade que o prefeito

Se emociona ao falar do pai

O prefeito André Maia, que se emocionou em seu discurso, disse que tem como maior inspiração na política o seu pai, o ex-deputado federal, João Maia. “Vou honrar o nome do meu pai e darei seguimento ao legado que ele deixou na política acreana”, destacou.

Cassação na fronteira

O presidente da Câmara de Vereadores do município de Brasileia, Mario Jorge (PMDB), teve o registro de sua candidatura cassado pela Justiça Eleitoral sob acusação de compra de votos nas eleições deste ano. Acontece que a Justiça também cassou todos os seus votos, o que possibilitaria ao partido Solidariedade eleger um de seus candidatos. Os advogados da coligação liderada pelo PMDB estão recorrendo da decisão de anulação dos votos para que o primeiro-suplente da coligação, advogado Valadares Neto, assuma o cargo.

Presidente da Câmara de Vereadores do município de Brasileia, Mario Jorge (PMDB)

Advogado é primeiro-suplente

Caso o advogado Valadares Neto (PMDB) assuma o cargo, a prefeita eleita sabe que terá um oposicionista ferrenho e que tem sua mesma pretensão. Amigos próximos do causídico disseram que ele quer ser prefeito de Brasileia e tem um projeto político audacioso para isso.

Somente em 2017

A eleição da nova direção da Associação dos Municípios do Acre (Amac) foi adiada para o dia 27 de janeiro de 2017. O entendimento entre os prefeitos Marcus Alexandre (PT) e Vagner Sales (PMDB) possibilitaram o adiamento e mudança do estatuto da entidade. Afinal, os prefeitos eleitos não poderiam votar e somente ser votados. Questionando o procedimentos e pedindo mudança no estatuto, Sales argumentou dizendo que a decisão deveria ser feita com total autonomia dos prefeitos eleitos quando estiverem no cargo.

Oposição quer a presidência da Amac

O prefeito eleito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB), colocou-se como candidato a presidente da Amac. A oposição elegeu a maioria dos prefeitos no Estado e esse é um dos principais argumentos de Cordeiro. O prefeito eleito de Senador Guiomard, André Maia (PSD), também se articula para ser o presidente ou integrar a direção como vice-presidente ou secretário da Amac.

Recebeu elogios até da oposição

O prefeito Marcus Alexandre foi bastante elogiado por Vagner e os demais prefeitos que encerram seu mandato. Sales deixou sua opinião que vai contra a do seu sucessor Ilderlei. “Sou a favor que o prefeito de Rio Branco seja o presidente da Amac”, disse Sales.

As delações da Odebrecht atingindo o Acre

As delações dos executivos da empresa Odebrecht começam a ser divulgadas. O senador Jorge Viana e seu irmão, governador do Acre Tião Viana, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), estão sendo acusados de receber R$ 2,3 milhões de propina em espécie. A autorização, segundo o delator, para o pagamento veio do ex-ministro Antônio Palocci, que se encontra atualmente preso acusado de integrar a rede de corrupção investigada pela Operação Lava Jato.

Os irmãos Tião e Jorge Viana foram citados na delação

Terminando da pior forma possível

Os irmão Vianas, que entraram no meio político sendo os homens mais honrados e possíveis salvadores da pátria por grande parte da população acreana, poderão terminar seus ciclos políticos da pior forma possível se houver provas que confirmem as delações e os coloquem no olho do furacão da Lava Jato. O governador Tião Viana já saiu de uma das acusações de ter recebido R$ 300 milhões para sua campanha em 2010. O processo foi arquivado pelo Tribunal Superior de Justiça (TSJ).

Governo Temer preocupado com as delações

As delações estão abalando a República e o presidente Michel Temer demonstra preocupação com as últimas notícias que saíram sobre as delações dos executivos da Odebrecht. O principal temor de todos os membros do governo é que as denúncias, caso sejam verdadeiras e apresentem provas, acabem chegando ao Tribunal Superior Eleitoral nas prestações de contas da campanha de Dilma Rousseff e Temer nas eleições de 2014, que apresentaram fortes indícios de possível Caixa 2.

Se não arrumarem o país, os militarem não hesitarão

Nesse caso Temer poderia ser afastado e uma nova eleição poderia ser realizada, mas com votação somente dos congressistas. Um processo que na Constituição Federal é chamado de eleição indiretas. O que na verdade não seria nada bom para o processo democrático brasileiro. Isso sim seria um prato cheio para uma intervenção militar. Não duvidem!

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“Se existirem provas nas delações, Jorge e Tião terminam ciclo político da pior forma”, analisa colunista