Uma moto, um cúmplice e um revólver: a marca registrada das execuções no Acre

Após mais de 30 mortes registradas apenas no primeiro mês deste ano, um padrão começa a ser notado na forma como as vítimas tem sido executadas. Pelo menos um terço dos casos tem as mesmas características relatadas por testemunhas.

Uma dupla de assassinos montando uma motocicleta, se aproxima das vítimas e dispara diversas vezes contra o alvo. Um prática rápida, sorrateira e de fuga fácil para os criminosos. O método acaba dificultando o trabalho da polícia, que ao chegar ao local da ocorrência já não encontra rastros dos suspeitos, que com toda certeza já devem ter se evadido para muito longe do local.

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A repetição do mesmo cenário começa a levantar hipóteses entre a população de que os atos estariam relacionados a um modus operandi de um quadrilha de executores presente no estado.

As Forças de Segurança do Estado reforçaram o policiamento nas blitzen em todo o Acre, na tentativa de apreender motocicletas roubadas ou com chassi adulterado, na busca implacável por suspeitos de envolvimento com o crime organizado.

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