O Acre passa a contar definitivamente com a Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) no Estado. O decreto que altera a estrutura do órgão foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16), criando a Superintendência do tipo C: “Exatamente o que foi acordado com a vinda do ministro Maurício Quintella em Cruzeiro do Sul”, disse Thiago Caetano.
Segundo Caetano, que será nomeado nos próximos dias como o superintendente da autarquia no Acre, a superintendência tem como principal importância a celeridade no planejamento das ações previstas para o Estado e, ainda, a liberação de recursos financeiros.
“Tudo que precisávamos dependia de Rondônia que, nem sempre, estava antenada ou preocupada com as nossas necessidades, mas agora podemos agilizar licitações e nossas decisões de planejamento”, acrescentou Caetano.
O senador Gladson Cameli (PP-AC), um dos principais articuladores para independência do DNIT no Estado, manifestou-se pelas redes sociais. Para ele: “Isso é resultado de uma luta de toda a bancada federal. Este é um dia histórico para os acreanos”. Ele acrescentou que a independência do órgão será fundamental para a manutenção e reconstrução das BRs 364 e 317 e outros projetos importantes para ações estruturantes.
“Temos ainda o projeto de federalização das rodovias estaduais, que pode tirar do isolamento as cidades de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, são obras futuristas que apenas quem vive na região sabe da sua importância”, destacou Cameli.
O senador disse que com relação à BR-364, as obras para manutenção da rodovia que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul estão garantidas com o empenho e liberação programada dos recursos. Ele frisou ainda que toda a BR-317 será restaurada desde a divisa do Amazonas com Assis Brasil.
“Vamos avançar e muito na conclusão dessas obras. Pedimos um pouco de calma à população, principalmente os que dependem diretamente da BR-364. Graças a Deus e ao apoio do presidente Michel Temer com sua equipe de ministros, vamos quebrando os gargalos que travavam o crescimento regional”, concluiu o senador.