Jarude afirma que não ‘miou’ ao se abster na votação do subsídio da passagem de ônibus

Quem foi à Câmara Municipal de Rio Branco na manhã desta terça-feira (21) não entendeu a postura adotada pelo vereador Emerson Jarude (PSL) que, segundo a Mesa Diretora, negou-se a votar pela manutenção da tarifa de ônibus ou contra o aumento. Ele se absteve da votação junto com o vereador Clezio Moreira (PSDB).

A postura de Jarude, após fazer muito barulho em torno de sua participação na Comissão Especial de Inquérito e no debate sobre aumento ou manutenção da tarifa, fez com que ele se manifestasse imediatamente pelas redes sociais, contra o que ele chama de “tentativa de confundir a cabeça das pessoas”.

O liberal argumenta que duas votações foram colocadas em pauta exatamente para confundir quem estava presente no plenário. “A oposição em peso votou contra o aumento da tarifa para R$ 3,80 e a favor da manutenção em R$ 3. Os demais vereadores da Frente Popular votaram a favor do aumento para R$ 3,80”, esclareceu.

Depois, Jarude explica que o prefeito enviou um projeto para subsidiar a passagem diminuindo para R$ 3,50. O vereador diz que se absteve em função do projeto estar eivado de vícios constitucionais. “Não tem votação orçamentária, qual a previsão de gastos ou se tem previsão na LDO para 2017, todavia, como operador do Direito não poderia votar a favor”, voltou a explicar.

Nas redes sociais, internautas ironizaram a postura de populares presentes durante a votação. Um deles disse não entender como a a militância do PHS, partido que compõe a base do Governo, aplaudir o aumento da tarifa em R$ 0,50 e fazer chacota do vereador Emerson Jarude por não conseguir barrar a elevação da tarifa.

No fim de semana a ContilNet entrevistou o presidente regional do Partido Socialista Liberal, Pedro Longo, que declarou ter a sigla fechado questão com relação às votações ligadas ao transporte coletivo.