Mesmo com vazante do Rio Acre, mais de dez famílias continuam desabrigadas em Brasileia

O Rio Acre apresentou sinais de vazante na manhã deste sábado (18) no município de Brasileia, cidade localizada cerca de 230 km da Capital, no Alto Acre. O nível do manancial estava em 10,40 metros. Apesar disso, dez famílias ainda estão desabrigadas e recebem ajuda da prefeitura.

O comandante dos Bombeiros e o coordenador da Defesa Civil acompanharam a prefeita/Fotos: Jane Vasconcelos

O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Batista, o coordenador da Defesa Civil Municipal, Francisco Lima, e o secretário de Obras, Carlinhos do Pelado, acompanharam a prefeita Fernanda Hassen nas visitas aos locais atingidos pelas águas.

Onze famílias foram encaminhadas para casa de parentes. Uma equipe da secretaria de Ação Social está fazendo o cadastro e oferecendo todo apoio necessário. No Bairro Eldorado, rua Olegário França, a travessia estava sendo feita de canoa e os moradores tinham que pagar R$ 1 pela travessia, mas a prefeitura assumiu a despesa.

A travessia estava sendo feita de canoa e os moradores tinham que pagar R$ 1, mas a prefeitura assumiu a despesa

O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Batista, que desde o início do ano está conversando com as novas gestões municipais para implantação das coordenadorias locais, falou do trabalho de monitoramento.

“Nós estamos aqui por determinação do governador Tião Viana, para dar esse suporte a Brasileia neste momento. O nível do rio continua subindo, mas a tendência é ele estabilizar e diminuir nas próximas horas. Isso tudo pode mudar caso ocorram chuvas significativas nas próximas 24 horas,” disse.

O Rio Acre apresentou sinais de vazante na manhã deste sábado e a previsão é que ele seja estabilizado

No bairro Cageacre as famílias também tiveram que deixar suas casas, a prefeita Fernanda Hassem esteve no local. “Nossas equipes estão de sobreaviso para fazer a locomoção das famílias, além disso estão dando todo suporte para que a gente possa amenizar esse transtorno e sofrimento. Passamos por duas vezes, em 2012 e 2015, por esse sofrimento que deixou grandes transtornos e prejuízos para todos. Por isso entendemos a aflição e receio da nossa população, mas estamos em alerta para ajudar nossa população”, acrescentou Fernanda.

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