Lugar de mulher é onde ela quiser, e elas têm provado cada vez mais isso. No Acre, um levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostra que 38,8% dos magistrados – membros do poder judiciário – são mulheres no Acre.
De acordo com dados do levantamento, o Rio de Janeiro é a unidade da federação com maior participação de mulheres na magistratura: 48,6% do total de juízes e desembargadores que atuam no Estado. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar no levantamento, com 45,4% de mulheres entre os magistrados. Em Sergipe, o número chega a 45,2%.
Corregedora do Tribunal de Justiça do Acre, Waldirene Cordeiro e presidente da instituição, Denise Bonfim /Foto: Reprodução
O Acre aparece depois de Sergipe, em quarto lugar. Depois, aparecem os estados do Amazonas (39,4%), Bahia (44,8%), Pará (41,9%), Paraná (39,6%), Rio Grande do Norte (41,2%) e São Paulo (37,7%).
O Amapá é o Estado com a menor participação de mulheres no total de magistrados: 9,8%. O levantamento inclui magistrados de todos os segmentos de Justiça (tribunais superiores, estaduais, federais, do Trabalho, eleitorais e militares).
O CNJ mostra também o Acre em outra estatística: um levantamento feito no site dos tribunais mostra que quatro dos 27 tribunais de Justiça estaduais têm, hoje, uma mulher no cargo de presidente (Tribunais de Justiça do Acre, Amapá, Bahia e Roraima). Ainda não há uma pesquisa efetiva com relação a isso; os dados foram coletados diretamente dos sites.
