Após a repercussão do pronunciamento feito pelo deputado Jairo Carvalho na Assembleia Legislativa do Acre, dando conta da destinação de recursos públicos no que chamou de “pintura da Casa Chico Mendes”, a Fundação Elias Mansour (FEM) emitiu nota de esclarecimento nesta sexta-feira (17).
Justificando o montante de recursos aplicado, segundo informações do órgão, o restauro passou por estudos de todos os detalhes do imóvel, para garantir que o resultado ficasse o mais próximo possível do original.
Veja na íntegra a nota enviada à redação:
A Fundação Elias Mansour (FEM) esclarece que a reforma feita na Casa de Chico Mendes, em Xapuri, é de competência do Governo Federal e não do Governo do Estado. A revitalização é realizada por meio de recursos via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo informações do órgão, o restauro passou por estudos de todos os detalhes do imóvel, para garantir que o resultado ficasse o mais próximo possível do original. O Iphan explicou, ainda, que foi feito um esforço estrutural nos pilares da casa e amarrações nas junções da estrutura, para que, no caso de enchentes, a estabilidade do espaço seja garantida. Vale destacar que esse é um processo público, que foi licitado e acompanhado por uma equipe de fiscalização.
Ressaltamos, também, que a Casa de Chico Mendes é um espaço tombado, assim como seus objetos. Conservar o lugar em que o líder seringueiro viveu é uma demonstração de respeito a esse homem notável que faz parte da História do Acre e é referência mundial na defesa do meio ambiente.
Karla Martins
Diretora-presidente da Fundação Elias Mansour