Moisés Diniz
“Sou um dos entusiastas no Congresso Nacional pelo fim do Foro Privilegiado, que só serve para proteger corruptos”, disse à coluna o deputado federal Moisés Diniz (PCdoB). Ele é um dos poucos a apoiar o fim dessa “muleta” estabelecida pela Constituição Cidadã de 1988, na transição da ditadura para a democracia.
Moisés Diniz é contra a questão do Foro Privilegiado /Foto: Reprodução
Matéria em discussão
Essa discussão em torno do fim do foro privilegiado acontece por meio da PEC 10/2013, de autoria do senador paranaense Álvaro Dias (PV).
Reforma da Previdência
Quanto à Reforma da Previdência, Moisés Diniz (PCdoB) disse que votará contra, porque o projeto exageraria nas perdas de direitos dos trabalhadores.
Bancada inteira
Da bancada federal do Acre, apenas Flaviano Melo e Jéssica Sales, ambos do PMDB, estariam irredutíveis em relação à Reforma da Previdência. Os demais admitem discutir a possibilidade de votar contra, alegando estarem defendendo os trabalhadores.
Igualdade na morte
Até adversários políticos se manifestaram em favor dos irmãos Tião e Jorge Viana, governador do Acre e senador, respectivamente, ambos do PT, pela morte do pai deles, o ex-deputado Wildy Viana, nesta segunda-feira. O senador Sérgio Petecão (PSD) foi um destes que lamentou a morte do patriarca, além do deputado federal Major Rocha e do estadual Luiz Gonzaga, ambos do PSDB.
Clima político na infância
Wildy Viana morreu aos 87 anos de idade e deixa uma história longa na política. Apesar de ter se criado em Brasileia, foi vereador por Rio Branco e prefeito da Capital por alguns meses, além de deputado estadual e federal.
Ou seja: os meninos Tião e Jorge viveram sua infância em uma atmosfera política.
Acerto de contas
Devem chegar esta semana à Comissão de Ética da Câmara Municipal os pedidos de cassação do vereador Juruna (PSL), por causa da prisão dele mês passado, condenado na Justiça por negociar espaços no Camelódromo de Rio Branco.
Bota suja
Teve um prefeito que chegou no evento desta segunda-feira (13) com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, com as botas sujas.
Desnecessário.
Clichê do Bocalom
Em sua passagem pelo Acre, o ministro da Agricultura Blairo Maggi falou em “preservar e produzir”, lembrando bem um clichê do Tião Bocalom: “Produzir para empregar”.
Medo da CPI
O PT tem um medo “desgramado” dessa CPI dos Transportes Públicos, sem nenhuma razão, senão pelo palanque político que esta dará a vereadores de oposição. Se alguém conhece alguma CPI que resultou em alguma coisa, em punição, principalmente aqui no Acre, avise à coluna.
Árvore com fruto
Perguntei ao Nil Figueiredo, do Iteracre, se não vai reclamar ao governador Tião Viana (PT) o fogo amigo que tem sofrido, por ter avisado que é candidato a deputado estadual em 2018. Resposta dele: “Vou nada. Ninguém joga pedra em árvore sem fruto”.
Do Bocalom na TV Rio Branco
“Sou candidato a senador, mas se não for possível, estarei pronto para ajudar a oposição de outra forma”.
Bocalom no Iaco
Tião Bocalom (DEM) esteve no último fim de semana no Iaco, onde fez visitas inclusive na zona rural, acompanhado de duas lideranças locais: Carlos Vale, ex-candidato a prefeito, e o ex-vereador Valdimar Vieira Jardim.
TIão Bocalom no Iaco
Novo homem forte
Jairo Cassiano, ex-vice-prefeito de Sena Madureira, é o novo representante do governo no Iaco. É quem fala pelo governador Tião Viana (PT) naquela região.
Jairo Cassiano
Em outras palavras: é quem manda chover, a partir de agora.
Alan ou Edvaldo?
Além do grupo do deputado federal Alan Rick (PRB), tem um outro grupo ainda convivendo com a Frente Popular que sonha com o lugar de vice na chapa de Gladson Cameli (PP), em 2018, na disputa pelo governo: o do ex-deputado estadual Edvaldo Souza.
Lista da Odebrecht
Com o fim das oitivas dos executivos da Odebrecht fica a expectativa da divulgação da lista dos políticos que receberam dinheiro sujo. Não tem como não ter parlamentar acreano. O resultado final só Deus sabe, mas o quadro político mudaria completamente dependendo dos nomes a aparecerem.
Das duas, uma
Éber Machado (PSDC) teria desistido de ir para o PDT disputar a eleição para deputado federal ou não teria sido bem recebido pelo presidente, Luiz Tchê. Não teria havido nenhuma empolgação, digamos assim.
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