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Observatório coleta dados sobre Floresta Amazônica

Por PORTAL BRASIL

A partir do próximo mês, o Observatório da Torre Alta da Amazônia começará a coletar dados que vão ajudar os cientistas a decifrar a interação entre a floresta, a atmosfera e o clima. A floresta tropical amazônica é um dos ecossistemas mais sensíveis do planeta e desempenha papel importante na estabilização do clima.

Torre tem 325 metros de altura e vai monitorar o clima na região amazônica por período de 20 a 30 anos. (Divulgação/Mctic)

A Torre, também conhecida como Atto, na sigla em inglês, foi erguida no meio da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, a 150 quilômetros de Manaus, tem 325 metros de altura e vai monitorar o clima na Região Amazônica por período de 20 a 30 anos.

Nesta fase, a Torre Atto será usada para medir fluxo de carbono e de aerossóis e das propriedades da vegetação. “Estamos nos preparando para o uso científico da torre”, afirmou o gerente do Comitê Científico do Programa de Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Paulo Artaxo.

Nessa quarta-feira (8), um encontro científico reuniu pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Instituto Max Planck, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), além do Inpa.

“A Torre Atto é um laboratório nacional e deve ser aberto para vários pesquisadores, independentemente das instituições”, ressaltou Artaxo, que é pesquisador da USP.

Torre Atto

Inaugurada em agosto de 2015, a Torre Atto é um consórcio entre o governo brasileiro e alemão, executado pelo Inpa, unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Instituto Max Planck de Química e Biogeoquímica e Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O investimento foi de aproximadamente R$ 26 milhões.

Para a nova coordenadora do projeto Atto pelo lado alemão, a pesquisadora Susan Trumbore, o desafio maior foi construir a torre no meio da floresta. “Agora, é preciso fazer pesquisas com mais impacto.”

Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTIC

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