Por JAIRO CARIOCA, DA CONTILNET
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Um rombo que vinha sendo identificado a cada fatura de um cartão corporativo teria chegado à casa dos R$ 7 mil. A movimentação estranha foi registrada a partir de novembro do ano passado, quando o cartão de crédito chegou no Sindicato dos Técnicos Administrativos e Apoio Administrativo do Estado do Acre. Segundo a vice-tesoureira Eliete Pinto e a diretora de formação, Graça Alves, o sindicalista Waldir França foi ao banco Sicoobe, registrou senha e teria começado a efetuar compras pessoais.
No levantamento feito pela presidente Antônia Souza, a Toinha, mais de R$ 7 mil teriam tido sua finalidade desviada. “Existem despesas com gasolina para carro e moto, o sindicato não possui veículos, material de construção, feira em supermercados”, confirmou Toinha.
Waldir França ainda não se pronunciou sobre o caso /Foto: Reprodução
Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da 1ª Regional e o caso está sendo apurado pela Polícia Civil. Ainda de acordo com Toinha, Waldir também teria efetuado saques com o cartão de débito do sindicato. Segundo a presidente, Waldir pediu afastamento do cargo. “Tentamos de várias maneiras resolver o problema internamente, mas não houve disposição por parte de Waldir”, acrescentou Toinha.
O caso foi levado ao conhecimento dos mais de 800 sócios, entre eles, merendeiras, serventes e vigias de escolas que fazem parte do corpo de filiados da instituição. Contudo, Waldir ainda não apresentou a prestação de contas do período que respondeu como Tesoureiro.
A presidente demonstrou o extrato bancário com vários saques supostamente efetuados pelo ex-sindicalizado. “Tudo que nós queremos é que sejam devolvidos os recursos desviados. Nosso sindicato é pequeno, mas tem muita ética e transparência”, concluiu Toinha.
O OUTRO LADO:
A reportagem tenta falar com Waldir França insistentemente desde a última sexta-feira (17), mas ele não atendeu e não retornou as ligações feitas para o seu telefone celular.