Senador Gladson Cameli (PP-AC) votou contra o projeto de abuso de autoridade

O senador Gladson Cameli (PP-AC) votou contra o projeto de lei de abuso de autoridade que prevê punições a todos os agentes públicos, o que inclui desde servidores de prefeituras, concursados ou terceirizados a integrantes do Ministério Público, juízes, deputados e senadores. O projeto agora segue para tramitação na Câmara dos Deputados.

Ao defender o seu voto contra o projeto de lei, Cameli afirmou que jamais as instituições jurídicas e fiscalizadoras do país poderiam ser intimidadas ou tolhidas no seu trabalho de investigação.

“Eu sempre fui a favor do fortalecimento das instituições brasileiras, creio que esse é um momento em que o país deve ser passado à limpo. O fim da corrupção será um marco para o desenvolvimento” comentou.

O senador progressista já havia dado sinais de que não aprovaria a proposta quando se recusou a agilizar a votação das medidas anticorrupção aprovadas na Câmara Federal – uma manobra feita pelo ex-presidente Renan Calheiros – que previa punições para crimes de abuso de autoridade e podia dificultar a ação de juízes nos julgamentos de políticos.

Veja como votaram os senadores a favor e contra:

Foram favoráveis ao projeto os seguintes senadores da lista da Odebrecht: Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA), Eduardo Braga (PMDB-AM), Valdir Raupp (PMDB-RO), Ciro Nogueira (PP-PI), Ivo Cassol (PP-RO), Fernando Coelho (PSB-PE), Vanessa Graziottin (PCdoB-AM),
Lídice da Mata (PSB-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Aécio Neves (PSDB-MG), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Dalírio Beber (PSDB-SC), José Serra (PSDB-SP), Paulo Rocha (PT-PA), Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Fernando Collor (PTC-AL).

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