Movimento Sindical Acreano encerra dia de paralisações em frente ao Palácio Rio Branco

No fim da tarde desta sexta-feira (28) o Movimento Sindical Acreano, encabeçado pela Central Única do Trabalhadores (CUT), reuniu centenas de pessoas em protesto às reformas propostas do Governo Federal.

O ato que finalizou o dia de paralisações em Rio Branco contou com a participação de diversos sindicatos unificados pelo mantra: “Nem um direito a menos”.

Manifestantes voltaram a se reunir em frente ao palácio /Foto: ContilNet

O presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, José Janes defendeu a integridade do protesto. “Nossos direitos estão sendo subtraídos. Não adianta vir dizer que esse protesto é do PT, é do Lula  etc. Esse protesto é do trabalhador para o trabalhador. Reconhecemos que é necessária uma reforma, mas da maneira que vem sendo proposta, o peso cai todo no lombo da massa”, exclamou.

O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Fernando Barbosa, criticou as decisões do Governo Federal e afirmou que o Legislativo do Brasil estaria de joelhos perante ao Executivo e teria esquecido daqueles que levam o país nas costas, os trabalhadores.

Líderes sindicais voltaram a reforçar a importância do protesto /Foto: ContilNet

“Queremos a sociedade dialogando sobre as mudanças que foram impostas. Se não houve pressão popular, vão continuar empurrando as coisas goela abaixo”, finalizou.

Presidente da Central Única dos Trabalhadores no Acre, Rosana Nascimento declarou que as atividades serão encerradas às 23 horas e pediu a presença de toda a sociedade para o que ela declarou como uma guerra pelos direitos do trabalhador.

“Tenho clara certeza que há vários deputados e até mesmo o presidente estão tremendo nesse momento. A união dos trabalhados moveu o Brasil, é com essa união que defenderemos nossos direitos com muita luta”, disse Rosana.

Trabalhadores foram às ruas contra série de reformas do Governo Federal /Foto: ContilNet

 

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