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Católicos que fazem jejuns e sacrifícios durante os 40 dias que antecedem a morte de Cristo

Por ALAMARA BARROS

Mesmo que você não seja um cristão devoto, certamente já ouviu falar da quaresma e do costume de não comer carne durante esse período. No entanto, você sabe qual é a origem desse intervalo de penitência, o que ele representa e por que algumas pessoas deixam de ser “carnívoras” nesta época do ano?

Como o próprio nome quaresma sugere, trata-se de um período de quarenta dias que começa na quarta-feira de cinzas e termina na Páscoa, descontando os domingos. Esse intervalo serve para que os cristãos se preparem para celebrar a ressurreição de Cristo, sendo marcado por penitências que, além da famosa abstenção à carne, incluem sacrifícios como o jejum, a prática da caridade, as mortificações — punições físicas ou mentais por amor a Deus — e muitas orações.

A dona de casa Maria da Conceição é católica e segue à risca a quaresma. Para ela, é um período para purificar o espírito e de sacrifício para retribuir ao menos “uma pontinha”, do que Jesus Cristo passou na cruz por amor ao seu povo. “Eu sei que nada o que fizermos aqui na terra vai retribuir o amor incondicional de Jesus por nós. Eu sempre fui uma mulher de muita oração, todos os dias eu agradeço mais do que peço a Deus, e pra mim, é sagrado todos os anos no período da quaresma demonstrar o amor, temor e gratidão porque a morte e ressurreição de Jesus Cristo nos trouxe a vida e a vida em abundância, por isso Ele merece toda honra e toda glória”.

Muitos não são tão religiosos como dona Conceição, mas cresceram ouvindo de seus pais que na Sexta-Feira da Paixão não podia comer carne, por isso seguem até hoje a tradição mais pelo o que ouvia dos familiares. É o caso da jovem Aline Nogueira, de 26 anos, que apesar de não ser uma católica praticante, evita comer carne nessa data.

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