Sindicatos se reunem em frente ao Palácio; “País em crise não é culpa do trabalhador”

Apesar da leve chuva e do frio na manhã desta sexta-feira (28), as centrais sindicais que aderiram à greve geral que toma proporções nacionais começaram a se reunir em frente ao Palácio Rio Branco. A cada minuto sobe mais e mais o número de adeptos à paralisação que promete promover atos no decorrer do dia.

Centrais sindicais já começam a tomar a frente do Palácio Rio Branco /Foto: ContilNet/Nany Damasceno

Os manifestantes vêm às ruas em protesto a uma série de medidas tomadas pelo atual Governo Federal, que de acordo com eles ferem gravemente os direitos já conquistados pelo trabalhador. Entre as medidas combatidas estão:

Reformas Trabalhista;

Reforma Previdenciária;

Terceirização e privatização;

O presidente  do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol/AC), Itamir Lima, falou a respeito da insatisfação de diversas categorias com as reformas propostas pelo governo e aproveitou para reprovar o discurso utilizado de que as medidas são necessárias para amenizar a crise no país.

Categorias estão unidas em combate à medidas impopulares do atual Governo /Foto: ContilNet/Nany Damasceno

“Não aceitaremos tais reformas que atropelam direitos que foram conquistados durante décadas de luta. A desculpa de que o país está em crise é inaceitável, se o país está em crise a culpa não é do trabalhador. Independente dos benefícios que sejam ofertados à categoria dos policiais nas novas reformas, estaremos juntos na luta pelos direitos dos trabalhadores como um todo”, afirmou Itamir Lima.

Fraklin Albuquerque disse que protesto deve ocupar o Terminal Urbano /Foto: ContilNet/Nany Damasceno

Presidente da Nova Central Sindical, o policial federal Franklin Albuquerque informou que as manifestações começam a ganhar força em frente ao Palácio Rio Branco, mas o plano é fazer com que os apoiadores do protesto marchem pelas ruas da Capital em direção ao Terminal Urbano, e ao chegar lá promovam a ocupação do local.

“Aqui teremos o início da programação cultural, mas logo após iremos ocupar o Terminal Urbano e parar as atividades no local, porque é necessário dar um choque na cidade e mostrar ao povo que estamos mobilizados”, disse Franklin.

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