Para protestar contra a reforma da Previdência Social (Proposta de Emenda Constitucional 287, apelidada de “PEC da morte”) e a nova reforma trabalhista (Projeto de Lei 6787), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) prepara-se para a mobilização nacional que está programada para esta sexta-feira (28).
“A expectativa é de que, no mínimo, 80% das escolas participem do manifesto”, afirmou Rosana
Na tarde da última terça-feira (25), o PL 6787 foi aprovado por comissão especial da Câmara dos Deputados, na forma de substitutivo apresentado pelo relator, deputado Rogério Marinho (PSDB/RN). Foram 27 votos a favor e 10 contra a proposta. O projeto agora tramita em regime de urgência para votação no plenário da Câmara.
A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, explica que todas as mobilizações têm um único propósito: garantir a aposentadoria dos servidores da Educação e preservar os direitos que já foram conquistados.
“Esta não é uma luta individual. No Acre estamos querendo despertar as pessoas para que venham às ruas, principalmente a juventude acreana. Nós fechamos com quase todas as escolas de Rio Branco, e participantes dos municípios de Acrelândia, Plácido de Castro, Capixaba, Porto Acre e Bujari também virão protestar conosco. A expectativa é de que, no mínimo, 80% das escolas participem do manifesto”, afirmou Rosana.
Para Abrahão Pupio, presidente da Associação dos Praças do Corpo de Bombeiros do Acre (APRABMAC), o atual governo, em todos os níveis, não possui moral nem respaldo para implementar qualquer tipo de reforma: “A palavra ‘reforma’ pressupõe melhorias, e com raríssimas exceções, não é isso que estamos vendo. Militares já não possuem FGTS, não têm jornada semanal máxima prevista em lei, direito à greve… Ou seja, já é um regime diferenciado, e além disso, ainda vamos perder os direitos conquistados?”
No dia 28 de abril está prevista para as 10h uma ocupação no Terminal Urbano e para as 16h uma manifestação em frente ao Palácio Rio Branco, com realização de shows de artistas locais.
