Agente socioeducativo é preso armado se passando por policial federal em Feijó

Um agente socioeducativo de 29 anos foi preso pela Polícia Militar em Feijó, interior do Acre, por porte ilegal de arma de uso restrito. Além da arma, a polícia informou que o suspeito chegou a se apresentar como policial federal. Uma denúncia anônima ajudou a polícia a chegar até o homem, que foi preso na noite de quarta-feira (10) e levado para a delegacia local.

O diretor do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), Rafal Almeida, disse que o agente foi contratado pelo ISE há 30 dias após passar em um processo seletivo para contratação temporária. Almeida destacou que o homem, como cidadão civil, também não possuía autorização para ter posse de arma. O caso foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Civil, que deve abrir um processo administrativo.

Imagem Ilustrativa

“Lamentamos muito pela exposição da instituição, mas não admitimos esse tipo de conduta. Essa não é a conduta comum e a prática dos nossos servidores. Os agentes socioeducativos, diferente dos penitenciários, não possuem autorização para ter arma de fogo. Todo cidadão tem direito a aquisição da posse de arma, mas nem isso ele comprovou. Além disso, a posse é para ter a arma em casa, não pode portar em vias públicas. Todas as medidas a altura serão tomadas e em alguns dias será apresentado o resultado das consequências dessa atitude”, afirma o diretor.

O tenente Augusto Souza disse que o suspeito morava na cidade e trabalhava como vigilante. Porém, o homem tinha se mudado para a capital acreana, Rio Branco, e retornou à cidade há poucos dias. “Se passava como policial federal, foi embora e agora retornou. Agora estava exibindo arma e uniforme do ISE [Instituto Socioeducativo do Acre]”, relatou.

Após ser questionado na delegacia sobre a identificação, o homem disse que não tinha nada a dizer e foi preso. Segundo a PM, o suspeito portava uma pistola calibre 380.

“Ele foi preso em um parque aqui da cidade. Lá foi abordado e foi pedido o documento de porte de arma de fogo e ele não apresentou. Conduzimos para esclarecimentos e foi dada voz de prisão”, concluiu o tenente.

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