Depois de mais de três meses de testes, as linhas de ônibus Tancredo Neves, Alto Alegre, Irineu Serra e Wanderley Dantas sofreram nova alteração no último domingo (30). Em janeiro deste ano, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Rbtrans) implantou, na parte alta da cidade, o sistema que utilizava as linhas troncais ligando o Terminal Central e o do Adalberto Sena e as alimentadoras que saiam do terminal regional para os bairros.
Após reclamação dos usuários, a Rbtrans decidiu voltar a usar o sistema radial e todos os ônibus saem dos bairros e seguem direto para o Centro da cidade. O superintendente Gabriel Forneck, explicou que a mudança se deu dificuldades dos usuários desta regional em se adaptar ao novo sistema de transporte.
Após reclamação dos usuários ônibus voltam a circular como antes/Foto:reprodução
“Nos reunimos com a comunidade e estamos atendendo esta demanda deles, a partir de agora o ônibus volta á sair do bairro, passar pelo terminal de integração e agora a diferença é que antes todos precisavam descer para pegar outro ônibus e seguir viagem até o centro, e agora quem quiser descer para pegar outra linha desce, quem não quiser, permanece no ônibus e ele vai seguir direto para o Centro da cidade. O mesmo ocorre quando o ônibus sai do Centro para o bairro”, explica.
Mas para os usuários, o maior problema persiste: a demora dos coletivos “hoje pela manhã esperei por 40 minutos no terminal, parece pouco, mas para quem precisa chegar ao trabalho é complicado demais, pois gera atraso, além da demora a gente pega um ônibus lotado que vai parando em todo lugar”, disse o trabalhador Tiago de Souza.
“Fora isso, o trajeto que faço me dá a opção de pegar a linha Tancredo Neves ou Irineu Serra e já demorou tudo isso, imagina para quem só pode pegar um dos dois? Não adianta mudar a estratégia se não mudar o maior problema: pouco ônibus. A cidade cresceu e parece que a Rbtrans não percebe isso, o valor da passagem aumenta e com ele o descompromisso com a população. Venho de um estado onde o sistema troncal funciona perfeitamente, mas aqui falta gestão”, Finalizou Souza.
