A professora Rosana Nascimento, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), diz que até que enfim o governo decidiu acatar a sugestão da entidade e lançar o programa de climatização das escolas da rede pública.
Reivindicação do Sinteac desde a primeira gestão, a campanha pela climatização das escolas da rede estadual só foi atendida agora, no segundo mandato da atual diretoria do sindicato. A medida deverá beneficiar mais de 140 mil estudantes matriculados na Educação básica.
Para isso, a secretaria Estadual de Educação (SEE) destinou R$ 16 milhões para aquisição de aparelhos de ar-condicionado e reestruturação da rede elétrica nas 207 escolas contempladas com o programa.
A climatização das escolas, segundo Rosana, era uma antiga reivindicação do sindicato e começou com uma grande audiência na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac). “A climatização proporcionará mais conforto nas salas das escolas públicas da rede estadual”, destacou a sindicalista.
O programa de climatização contará com três etapas, a primeira beneficiará 24 escolas, enquanto a segunda mais 33 escolas e a terceira 150 escolas serão contempladas. A previsão dos gestores da Secretaria Estadual de Educação que até setembro de 2018 as 207 escolas selecionadas já estejam climatizadas.
“Era uma antiga reivindicação das professoras e professores, que agora devem melhorar o ensino e aprendizagem dos alunos que reclamavam do desconforto nos dias de verão”, destacou a sindicalista.
Para Rosana, a climatização nas escolas vai contribuir na qualidade do ensino, inclusive nas condições de trabalho dos servidores da educação, pois garantirá um melhor aprendizado aos alunos da rede pública. “Acreditamos que os alunos ficarão mais comportados e atentos ao conteúdo ministrado na sala de aula”, prevê a presidente do Sinteac.
Em entrevista à imprensa, o secretário estadual de Educação, Marco Brandão, declarou que em setembro de 2018 não existirá nenhuma escola na Capital sem o sistema de climatização para assegurar o processo ensino-aprendizagem. “Na nossa região, a temperatura é considerada um elemento de dispersão dos alunos nas salas de aula, mas no ano que vem esse problema não existirá mais”, finalizou.