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Ex-servidora denuncia suposto atraso de 4 meses no pagamento da Emater

Por REDAÇÃO CONTILNET

Uma ex-servidora da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre (Emater/Acre), que prestava serviço no município de Capixaba e não quis se identificar, procurou a ContilNet na manhã de terça-feira (24) para falar do atraso do órgão com relação ao pagamento de 4 meses de salário pendende, férias e rescisão.

A ex-funcionária, que se submeteu a um processo seletivo no ano de 2014 para o serviço técnico de dois anos e foi convocada no final do ano de 2015, disse que o contrato foi quebrado alguns meses antes do pretendido, devido a crise.

Ao ser questionada sobre o real motivo da falta de pagamento, disse que o recurso já está com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Acre (Incra) para o repasse de parte da dívida com os antigos trabalhadores, mas a prefeitura não deu baixa, por algum problema técnico.

“Estamos sem explicação até hoje. O Incra já está com o recurso para repassar, mas a prefeitura não dá baixa nas notas, porque, com certeza, alguma coisa está errada”, explicou.

“Estamos sem explicação até hoje”, disse a denunciante/Foto: Reprodução

A denunciante relatou que outros municípios estão com dificuldade para o recebimento da quantia pendente, entre eles: Brasileia, Acrelândia e Rio Branco.

“Isso não é uma realidade única nossa. Outras pessoas estão sofrendo com isso e precisamos de uma resposta”, disse.

A reportagem da ContilNet, ao entrar em contato com o assessoria de comunicação do Incra, foi informada que um processo vindo de Acrelândia – município que também aguarda a retribuição – está em análise, no aguardo de recurso e nenhum pedido de Capixaba se encontra no órgão.

Entramos também em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Rio Branco, que solicitou que a reportagem falasse diretamente com o secretário de finanças, Marcelo Macedo. O secretário nos informou, via telefone, que a Emater solicitou dias atrás uma certidão de adimplência e a prefeitura já emitiu.

Ao tentar entrar em contato com Emater, por meio do telefone (68) 3226-4365, disponibilizado na internet, não obtivemos resposta, mas oferecemos direto de resposta à instituição sobre o ocorrido.

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