O resultado do 1° Levantamento de Índice Rápido Para Aedes Aegypti – LIRAa deste ano aponta uma redução de 21,77 por cento de infestação predial em Rio Branco, numa comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento foi feito de janeiro a abril pelos Agentes de Endemias, que percorreram todos 158 mil imóveis da capital, verificando a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunia.
O LIRAa foi realizado nos 228 bairros da capital, dos quais 125 apresentaram infestação do Aedes. De acordo com o chefe da Divisão de Controle de Endemias, José Ferreira Neto, o resultado do LIRAa direciona todas as ações da SEMSA, que incluem o controle do vetor para os locais onde o índice de infestação é alto e as ações de limpeza desencadeadas em parceria com a SEMSUR, como os mutirões de retirada de lixo e entulho das localidades. “A redução do LIRAa demonstra que o trabalho está dando certo e dever ser fortalecido”, destaca.
O LIRAa, mais uma vez, demonstra que os principais tipos de reservatórios utilizados pelo Aedes para reprodução são as caixas d’água ao nível do solo e similares, seguido de pequenos depósitos.
José Ferreira Neto explica que há duas semanas começou o novo cilco de visitas aos bairros para as ações de controle larvário e que em agosto um novo Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti – LIRAa deverá ser feito.
Redução de casos de dengue
Além da redução do índice de infestação do Aedes nas casas, os casos de dengue também diminuem desde o início deste ano, em comparação a 2016. Em janeiro, a redução foi de 73% no número de casos suspeitos de dengue e em março os casos diminuíram 71 por cento em relação ao igual período.
Para alcançar esses resultados, a Prefeitura contou com a parceria do Exército Brasileiro e age em várias frentes: Os 208 Agentes de Endemias, que percorrem os domicílios, dão orientações, fazem aplicação de larvicida e arrastões nos bairros. E a Ação de Limpeza já retirou dos bairros da capital mais de 9.600 toneladas de lixo e entulho desde o início do ano.
A ação direcionada pela SEMSA e executada pela SEMSUR tem sido fundamental para a queda no número de casos, na medida em são feitas limpeza de vias públicas, desobstrução de bueiras, remoção de entulhos, roçagem, podas e outros serviços que desalojam o Aedes, bem como o reforço na visitação chamada de extradomiciliar e no uso pioneiro de armadilhas biológicas.