20 de abril de 2024

DNPM cassa licença de olarias e empresas que extraem areia no Juruá

Técnicos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), com sede em Porto Velho (RO), estiveram ontem (19) em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves para lacrar sete olarias e interditar quatro dragas que extraem barro e areia na região.

O fechamento repentino das empresas, segundo o parlamentar, vai atingir em cheio a economia da região, uma vez que afeta a construção civil, que gera empregos e movimenta o comércio. “Estamos mobilizando a nossa bancada federal para pôr fim a essa medida”, disse o deputado, informando que as empresas têm apenas autorizações do governo do Estado e prefeituras.

A autuação aconteceu após uma Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Pontes e Lacerda, no norte do Mato Grosso, solicitar concessão de áreas em Cruzeiro do Sul (7.904,98 hectares), duas áreas em Rodrigues Alves (9.603,37 ha e 9.170,47 ha) e duas em Mâncio Lima (8.155,23 ha e 7.783,73 ha), num total aproximado de 42 mil hectares, para exploração mineral.

De acordo com uma reportagem do jornalista Leandro Altheman, os rios Môa, Japiim e Igarapé Preto estariam ameaçados com a possível extração mineral. As áreas solicitadas abrangem alguns dos cenários mais importantes da região. Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, parte da área requerida está na região da Boca da Alemanha e toda região formadora do Igarapé Preto.

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