20 de abril de 2024

Policial da reserva é levado à delegacia acusado de agredir mulher no bairro Sobral

Uma mulher de 45 anos procurou a Delegacia de Flagrantes (Defla) para registrar uma queixa contra um subtenente da reserva remunerada da Polícia Militar, que sobre a suspeita de estar embriagado teria agredido a com chutes e bofetadas na noite deste domingo (19), na região do bairro Sobral.

De acordo com a mulher, que trabalha como diretora de uma escola no bairro, o subtenente conhecido como Clodemir é seu vizinho e ao escutar o barulho de uma confusão no meio da rua, teria gravado o momento em que ele agredia um jovem na companhia de uma outra pessoa.

Diretor de escola diz que foi agredida por policial militar /Foto: Reprodução

Após o policial se afastar, a mulher saiu de sua residência para socorrer o jovem agredido, que ela diz ter sido seu aluno, mas no momento em que ela falava com a vítima o militar novamente teria se aproximado e iniciado uma discussão. Visivelmente embriagado, ele teria agredido sua vizinha com chutes e bofetadas, que deixaram hematomas e um trauma que ela diz que nunca vai esquecer.

“Eu sou diretora de uma escola e nós lutamos todos os dias para que nossos alunos não entrem para o mundo do crime. Fazemos palestras e levamos profissionais de Segurança para falar com nossos alunos. O que eu quero dizer é, como eu vou levar um cidadão desses para dar exemplo aos nossos alunos e dizer que eu mesma fui agredida por ele? Estou em pânico e espantada com tamanha violência”, disse a vítima.

O policial chegou a ser levado à delegacia e prestou esclarecimentos ao delegado de plantão. Após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), o procedimento padrão para esses casos, ele foi liberado.

O OUTRO LADO

O subtenente afirma ter agido em legítima defesa

Procurado por telefone ainda na noite de domingo (19), o subtenente afirma ter agido em legítima defesa.

Clodemir disse ter ido tirar satisfações com um jovem que teria roubado dinheiro de seu sobrinho. Nesse momento, a mulher e as suas duas filhas apareceram agredindo lhe com palavras e tentando lhe atingir com um cadeado.

“A senhora e mais duas mulheres, que acho que são suas filhas, apareceram me agredindo com palavras. A senhora estava com um cadeado na mão e até chegou a me atingir com um golpe na cabeça, eu apenas revidei com um tapa no pescoço”, disse o policial da reserva.

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