Presas que deceparam dedo de uma agente estariam em greve de fome por não aceitarem punição

Detentas do presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), do Pavilhão C, também conhecido por Camérlia, estariam em greve de fome desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (8). A decisão extrema é em represália às medidas disciplinares tomadas pela juíza da Vara de Execuções Penais, Luana Campos, depois que as presas deceparam o dedo de uma agente penitenciária na última quarta-feira, 31 de maio.

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A greve de fome foi deflagrada um dia após o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) anunciar o investimento de R$ 663.967 mil na compra de aquisição de materiais e equipamentos não letais para controle de rebeliões e manutenção da segurança nos presídios do Estado. O contrato com a empresa foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira (7).

A reportagem não conseguiu falar diretor da unidade, Rames Mesquita. O presidente da Associação dos Agentes Penitenciários, José Janes Gomes, disse que a entidade a está preocupada com situação, principalmente com as agentes penitenciárias. “Cobramos eficiência na execução dos serviços, principalmente porque somos nós quem cuidamos dos reclusos”, disse o sindicalista.

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